Militares sírios entram em Hama com tanques e bombas
A cidade síria sofre cortes no fornecimento de água, energia e comunicações, o que torna ainda mais complicado fazer um balanço atualizado do número de vítimas
Da Redação
Publicado em 3 de agosto de 2011 às 18h41.
Cairo - Tanques das Forças Armadas sírias chegaram nesta quarta-feira à cidade de Hama e a bombardearam na tentativa de aplacar os protestos contra o regime de Bashar al Assad durante uma ofensiva que se intensificou após dias de assédio contra a população.
A repressão das tropas e das forças de segurança afeta também outras cidades da Síria, onde diversas pessoas foram presas e manifestantes foram baleados.
De Londres, o presidente da ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos, Rami Abdul Rahman, assinalou à Agência Efe que os tanques ocuparam o centro de Hama e bombardearam várias áreas da cidade durante o quarto dia de ofensiva militar desde que começou o mês sagrado do Ramadã.
Na terça-feira, pelo menos nove pessoas morreram na Síria, quatro delas em Hama, enquanto o número total de mortos chega a 1.629 civis e a 374 agentes de segurança, de acordo com dados do Observatório.
Hama - que já foi massacrada pelo Exército em 1982 na repressão de um levante islâmico em uma operação que deixou entre 10 mil e 40 mil mortos - se transformou mais uma vez no principal alvo das tropas sírias.
A cidade sofre cortes no fornecimento de água, energia e comunicações, o que torna ainda mais complicado se fazer um balanço atualizado do número de vítimas, ao passo que as pessoas que buscam fugir estão sendo baleadas, segundo denunciaram grupos opositores pela rede social Facebook.
Embora nenhuma dessas versões possa ser checada, devido à censura imposta pelo regime aos jornalistas estrangeiros, o Comitê Sírio de Direitos Humanos indicou que as forças de segurança executaram prisioneiros que se encontravam na penitenciária central de Hama.
Os Comitês Locais de Coordenação acusam o regime de castigar a população das cidades rebeldes com medidas de força excessivas, como o bombardeio indiscriminado de edifícios no sul do estado de Hama e dos bairros de Minaj e Hamediya, onde se concentram os manifestantes.
Cairo - Tanques das Forças Armadas sírias chegaram nesta quarta-feira à cidade de Hama e a bombardearam na tentativa de aplacar os protestos contra o regime de Bashar al Assad durante uma ofensiva que se intensificou após dias de assédio contra a população.
A repressão das tropas e das forças de segurança afeta também outras cidades da Síria, onde diversas pessoas foram presas e manifestantes foram baleados.
De Londres, o presidente da ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos, Rami Abdul Rahman, assinalou à Agência Efe que os tanques ocuparam o centro de Hama e bombardearam várias áreas da cidade durante o quarto dia de ofensiva militar desde que começou o mês sagrado do Ramadã.
Na terça-feira, pelo menos nove pessoas morreram na Síria, quatro delas em Hama, enquanto o número total de mortos chega a 1.629 civis e a 374 agentes de segurança, de acordo com dados do Observatório.
Hama - que já foi massacrada pelo Exército em 1982 na repressão de um levante islâmico em uma operação que deixou entre 10 mil e 40 mil mortos - se transformou mais uma vez no principal alvo das tropas sírias.
A cidade sofre cortes no fornecimento de água, energia e comunicações, o que torna ainda mais complicado se fazer um balanço atualizado do número de vítimas, ao passo que as pessoas que buscam fugir estão sendo baleadas, segundo denunciaram grupos opositores pela rede social Facebook.
Embora nenhuma dessas versões possa ser checada, devido à censura imposta pelo regime aos jornalistas estrangeiros, o Comitê Sírio de Direitos Humanos indicou que as forças de segurança executaram prisioneiros que se encontravam na penitenciária central de Hama.
Os Comitês Locais de Coordenação acusam o regime de castigar a população das cidades rebeldes com medidas de força excessivas, como o bombardeio indiscriminado de edifícios no sul do estado de Hama e dos bairros de Minaj e Hamediya, onde se concentram os manifestantes.