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Militares franceses prestam assessoria a rebeldes na Síria

Os militares não participam diretamente nos combates contra o EI, indicaram as fontes do ministério da Defesa


	França: os militares não participam diretamente nos combates contra o EI, indicaram as fontes do ministério da Defesa
 (Getty Images)

França: os militares não participam diretamente nos combates contra o EI, indicaram as fontes do ministério da Defesa (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2016 às 09h02.

Militares franceses prestam assessoria às Forças Democráticas Sírias (FDS), uma coalizão rebelde de curdos e árabes que luta contra o grupo extremista Estado Islâmico (EI), anunciaram fontes próximas ao ministro francês da Defesa.

"A ofensiva de Menbij (norte da Síria) está sendo claramente apoiada por alguns Estados, entre eles a França", afirmaram as fontes à AFP, sem revelar o número de militares presentes na região.

Até o momento, a França reconhecia a presença de 150 militares no Curdistão iraquiano.

O ministro francês da Defesa, Jean-Yves Le Drian, já havia dado a entender que soldados franceses estavam ao lado de militares americanos no apoio à ofensiva das FDS em Menbij, na província de Aleppo.

"Apoiamos com aporte de armas, com presença aérea e assessoria", afirmou na semana passada Le Drian.

A ofensiva contra Menbij, apoiada por bombardeios da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos, pretende cortar a rota de abastecimento do Estado Islâmico a partir da fronteira turca, usada para o transporte de combatentes, armas e dinheiro.

As tropas das FDS estão nos subúrbios de Menbij, que antes do início do conflito tinha 70.000 habitantes.

Os militares franceses não participam diretamente nos combates contra o EI, indicaram as fontes do ministério da Defesa.

Quase 400 soldados das forças especiais francesas estão presentes em 17 países diferentes, particularmente na região do Sahel.

As forças especiais francesas estão integradas por 2.500 oficiais.

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