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Militantes do EI planejam realizar ataques na Turquia

Cerca de 3.000 militantes do grupo radical estão pretendendo entrar na Turquia pela fronteira ao sul, após falharem em dominar a cidade síria de Kobani

Cerca de 3.000 militantes do grupo radical estão pretendendo entrar na Turquia pela fronteira ao sul, após falharem em dominar a cidade síria de Kobani (Reuters)
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Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2015 às 10h43.

Istambul - Militantes do Estado Islâmico entraram na Turquia e estão elaborando ataques a missões diplomáticas em Ancara e Istambul, disse a agência nacional de inteligência (MIT), segundo a mídia turca.

Cerca de 3.000 militantes do grupo radical na Síria e Iraque estão pretendendo entrar na Turquia pela fronteira ao sul, após falharem em dominar a cidade síria de Kobani, de maioria curda, de acordo com um comunicado interno do MIT obtido pelo jornal Hurriyet.

Acredita-se que alguns militantes, incluindo comandantes seniores que estão planejando ataques, já tenham entrado na Turquia e estejam escondidos, de acordo com a nota, que não diz quantos entraram.

"Militantes especialistas em ataques suicidas e com bombas estão preparando... ataques nas missões de Istambul e Ancara das forças da aliança que interveio na Síria", disse a nota da agência do governo.

Alguns militantes com nacionalidades síria e palestina também estão planejando entrar na Bulgária para fazer ataques a países da União Europeia, adicionou. A polícia turca se recusou a comentar sobre o assunto e o MIT não estava disponível para comentários.

Forças sírias curdas expulsaram combatentes do Estado Islâmico da cidade de Kobani no último mês, em uma derrota para os militantes que controlam o arco de 50.000 quilômetros quadrados entre Síria e Iraque.

Ataques aéreos intensos realizados pela aliança liderada pelos Estados Unidos, envolvendo países europeus e aliados árabes, ajudaram as forças curdas.

A Turquia foi atingida por diversos bombardeios neste ano, o mais recente na última sexta-feira, perto da cidade fronteiriça de Suruc, na província de Sanliurfa, onde uma bomba escondida debaixo de um carro explodiu perto de um posto de controle da polícia.

Os responsáveis não se manifestaram, mas a proximidade com a Síria sugere que pode ter sido relacionado ao conflito.

Após o ataque, o governo de Sanliurfa disse que criou uma zona militar fechada de quase 100 quilômetros de extensão ao norte das cidades sírias de Jarablus e Tel Abyad, ambas sob controle do Estado Islâmico.

A Turquia atraiu no passado críticas por parte dos aliados ocidentais por falhar em parar o fluxo de jihadistas na fronteira para se juntar aos insurgentes sunitas na Síria. (Reportagem de Humeyra Pamuk)

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Istambul - Militantes do Estado Islâmico entraram na Turquia e estão elaborando ataques a missões diplomáticas em Ancara e Istambul, disse a agência nacional de inteligência (MIT), segundo a mídia turca.

Cerca de 3.000 militantes do grupo radical na Síria e Iraque estão pretendendo entrar na Turquia pela fronteira ao sul, após falharem em dominar a cidade síria de Kobani, de maioria curda, de acordo com um comunicado interno do MIT obtido pelo jornal Hurriyet.

Acredita-se que alguns militantes, incluindo comandantes seniores que estão planejando ataques, já tenham entrado na Turquia e estejam escondidos, de acordo com a nota, que não diz quantos entraram.

"Militantes especialistas em ataques suicidas e com bombas estão preparando... ataques nas missões de Istambul e Ancara das forças da aliança que interveio na Síria", disse a nota da agência do governo.

Alguns militantes com nacionalidades síria e palestina também estão planejando entrar na Bulgária para fazer ataques a países da União Europeia, adicionou. A polícia turca se recusou a comentar sobre o assunto e o MIT não estava disponível para comentários.

Forças sírias curdas expulsaram combatentes do Estado Islâmico da cidade de Kobani no último mês, em uma derrota para os militantes que controlam o arco de 50.000 quilômetros quadrados entre Síria e Iraque.

Ataques aéreos intensos realizados pela aliança liderada pelos Estados Unidos, envolvendo países europeus e aliados árabes, ajudaram as forças curdas.

A Turquia foi atingida por diversos bombardeios neste ano, o mais recente na última sexta-feira, perto da cidade fronteiriça de Suruc, na província de Sanliurfa, onde uma bomba escondida debaixo de um carro explodiu perto de um posto de controle da polícia.

Os responsáveis não se manifestaram, mas a proximidade com a Síria sugere que pode ter sido relacionado ao conflito.

Após o ataque, o governo de Sanliurfa disse que criou uma zona militar fechada de quase 100 quilômetros de extensão ao norte das cidades sírias de Jarablus e Tel Abyad, ambas sob controle do Estado Islâmico.

A Turquia atraiu no passado críticas por parte dos aliados ocidentais por falhar em parar o fluxo de jihadistas na fronteira para se juntar aos insurgentes sunitas na Síria. (Reportagem de Humeyra Pamuk)

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