Militantes da Al Qaeda entram em cidade controlada por Assad
Televisão estatal disse que os militantes da Frente Al-Nusra infiltraram-se em Idlib de madrugada e foram confrontados por tropas e milícias pró-governo
Da Redação
Publicado em 27 de outubro de 2014 às 12h24.
Beirute - Militantes islâmicos ligados à Al Qaeda entraram em Idlib, no norte da Síria, nesta segunda-feira, abrindo uma nova frente de batalha em uma cidade sob controle das forças do presidente sírio, Bashar al-Assad , há mais de ano, declararam os dois lados da disputa.
A televisão estatal disse que os militantes da Frente Al-Nusra infiltraram-se em Idlib de madrugada e foram confrontados por tropas e milícias pró-governo. A Frente Al-Nusra afirmou que seus combatentes mataram dezenas de pessoas, incluindo autoridades, nos ataques e que ocuparam edifícios.
Em 2012 outros grupos rebeldes, incluindo o Exército Livre da Síria, apoiado pelo Ocidente, assumiram o controle de partes de Idlib brevemente, mas foram repelidos pelo Exército regular.
Assad, que combate uma variedade de grupos insurgentes em meio à guerra civil, perdeu a maior parte do norte e do leste do país, mas manteve uma extensão de terra que vai da capital, Damasco, no sudoeste até a cidade de Aleppo, no nordeste.
Nos últimos três meses a Frente Al-Nusra fez avanços nestas áreas, nas Províncias de Deraa e Quneitra, no sul, e agora na província de Idlib.
Referindo-se ao embates desta segunda-feira, a Frente Al-Nusra relatou em sua conta em uma mídia social que suas forças interromperam a rota de suprimentos para Idlib, tomaram o prédio do governo e dois tanques e capturaram 12 soldados.
Uma coalizão liderada pelos Estados Unidos está bombardeando o Estado Islâmico, uma dissidência sunita radical da Al Qaeda que combate Assad, a Frente Al-Nusra, curdos sírios e tribos sunitas e ocupou territórios sírios. O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, sediado em Londres, afirmou que a força aérea síria realizou 600 ataques aéreos, usando inclusive bombas-barril (recipientes contendo óleo cheios de explosivos e estilhaços) lançadas de helicópteros, durante a semana passada.
Cerca de 180 civis, entre eles mais de 50 crianças, foram mortos nos ataques, disse a entidade. (Por Oliver Holmes)
Beirute - Militantes islâmicos ligados à Al Qaeda entraram em Idlib, no norte da Síria, nesta segunda-feira, abrindo uma nova frente de batalha em uma cidade sob controle das forças do presidente sírio, Bashar al-Assad , há mais de ano, declararam os dois lados da disputa.
A televisão estatal disse que os militantes da Frente Al-Nusra infiltraram-se em Idlib de madrugada e foram confrontados por tropas e milícias pró-governo. A Frente Al-Nusra afirmou que seus combatentes mataram dezenas de pessoas, incluindo autoridades, nos ataques e que ocuparam edifícios.
Em 2012 outros grupos rebeldes, incluindo o Exército Livre da Síria, apoiado pelo Ocidente, assumiram o controle de partes de Idlib brevemente, mas foram repelidos pelo Exército regular.
Assad, que combate uma variedade de grupos insurgentes em meio à guerra civil, perdeu a maior parte do norte e do leste do país, mas manteve uma extensão de terra que vai da capital, Damasco, no sudoeste até a cidade de Aleppo, no nordeste.
Nos últimos três meses a Frente Al-Nusra fez avanços nestas áreas, nas Províncias de Deraa e Quneitra, no sul, e agora na província de Idlib.
Referindo-se ao embates desta segunda-feira, a Frente Al-Nusra relatou em sua conta em uma mídia social que suas forças interromperam a rota de suprimentos para Idlib, tomaram o prédio do governo e dois tanques e capturaram 12 soldados.
Uma coalizão liderada pelos Estados Unidos está bombardeando o Estado Islâmico, uma dissidência sunita radical da Al Qaeda que combate Assad, a Frente Al-Nusra, curdos sírios e tribos sunitas e ocupou territórios sírios. O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, sediado em Londres, afirmou que a força aérea síria realizou 600 ataques aéreos, usando inclusive bombas-barril (recipientes contendo óleo cheios de explosivos e estilhaços) lançadas de helicópteros, durante a semana passada.
Cerca de 180 civis, entre eles mais de 50 crianças, foram mortos nos ataques, disse a entidade. (Por Oliver Holmes)