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Milícias xiitas se retiram da cidade iraquiana de Tikrit

França lançou um ataque aéreo pela primeira vez na noite de quarta-feira na região, anunciou nesta quinta-feira o porta-voz do Estado-Maior dos exércitos

Ofensiva iraquiana em Tikrit, que começou em 2 de março, envolve milhares de iraquianos, soldados, policiais e paramilitares aliados (Ahmad al-Rubaye/AFP)

Ofensiva iraquiana em Tikrit, que começou em 2 de março, envolve milhares de iraquianos, soldados, policiais e paramilitares aliados (Ahmad al-Rubaye/AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2015 às 14h24.

Washington - As milícias xiitas do Iraque se retiraram da vanguarda de uma ofensiva para recuperar a cidade de Tikrit das mãos dos jihadistas do Estado Islâmico (EI), permitindo às tropas de Bagdá tomar a iniciativa, informou um general americano.

Em uma audiência com legisladores em Washington, o general Lloyd Austin, chefe do Comando Central dos Estados Unidos (Centcom), afirmou que as milícias xiitas se retiraram da região e as forças especiais e a polícia do Iraque estão "limpando" Tikrit (cidade localizada 140km a noroeste de Bagdá).

A França lançou um ataque aéreo pela primeira vez na noite de quarta-feira na região de Tikrit (norte do Iraque), anunciou nesta quinta-feira o porta-voz do Estado-Maior dos exércitos.

"Lançamos um ataque durante a noite no âmbito de uma missão da coalizão na região de Tikrit", declarou o funcionário, ressaltando que se tratava do primeiro desde o início da ofensiva iraquiana em Tikrit.

O funcionário não declarou quais aviões franceses foram utilizados para estes ataques nem quais eram os alvos da ofensiva.

Os Estados Unidos haviam anunciado horas antes ter lançado, com seus aliados da coalizão, ataques aéreos para combater o Estado Islâmico (EI) em Tirkit, "a pedido do primeiro-ministro iraquiano, Haider al-Abadi".

A ofensiva iraquiana em Tikrit, que começou em 2 de março, envolve milhares de iraquianos, soldados, policiais e paramilitares aliados, incluindo as "Unidades de Mobilização Popular", compostas essencialmente por milicianos xiitas apoiados pelo Irã.

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