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Milhares pedem aos EUA que detenham massacre na Síria

Maioria dos manifestantes pertencem em grande parte à comunidade síria radicada nos Estados Unidos

Manifestantes simpáticos à oposição síria participam de marcha de protesto contra o regime em frente à Casa Branca, em Washington (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de março de 2012 às 16h54.

Milhares de manifestantes, 4.000 segundo os organizadores, se reuniram neste sábado em frente às grades da Casa Branca, em Washington, para pedir ao governo dos Estados Unidos que "detenha o massacre na Síria ", constatou um jornalista da AFP.

Os manifestantes, que pertencem em grande parte à comunidade síria radicada nos Estados Unidos, lembraram assim o primeiro aniversário do levante reprimido de forma sangrenta pelo regime de Bashar al-Assad.

Abu Ramy, um dos manifestantes, mostrava um pôster do presidente americano, Barack Obama, com a inscrição, "Vidas sírias estão em suas mãos".

Ramy expressou sua revolta contra o governo dos Estados Unidos por se negar a intervir militarmente na Síria, o que segundo ele "dá luz verde a Assad para continuar seu massacre".

"Queremos que o mundo faça mais, não se pode ficar com as mãos cruzadas e olhando enquanto massacram o povo", explicou Basel al Char, um dos organizadores da associação Militares por uma Síria Livre, afirmando que "o lugar de Bashar (al Assad) está em Haia", sede da Corte Penal Internacional.

Vários manifestantes exibiam camisetas onde se lia "Eu sonho com uma Síria livre" ou "Não temos mais medo".

Agitando várias bandeiras sírias com três estrelas vermelhas e faixas verdes, brancas e pretas, os manifestantes gritavam uma e outra vez, "Bashar deve sair!" e "SOS, SOS!".

Desde que começou a revolta, em 15 de março de 2011, mais de 9.000 pessoas, a maioria civis, morreram na Síria, segundo o opositor Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

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Abu Ramy, um dos manifestantes, mostrava um pôster do presidente americano, Barack Obama, com a inscrição, "Vidas sírias estão em suas mãos".

Ramy expressou sua revolta contra o governo dos Estados Unidos por se negar a intervir militarmente na Síria, o que segundo ele "dá luz verde a Assad para continuar seu massacre".

"Queremos que o mundo faça mais, não se pode ficar com as mãos cruzadas e olhando enquanto massacram o povo", explicou Basel al Char, um dos organizadores da associação Militares por uma Síria Livre, afirmando que "o lugar de Bashar (al Assad) está em Haia", sede da Corte Penal Internacional.

Vários manifestantes exibiam camisetas onde se lia "Eu sonho com uma Síria livre" ou "Não temos mais medo".

Agitando várias bandeiras sírias com três estrelas vermelhas e faixas verdes, brancas e pretas, os manifestantes gritavam uma e outra vez, "Bashar deve sair!" e "SOS, SOS!".

Desde que começou a revolta, em 15 de março de 2011, mais de 9.000 pessoas, a maioria civis, morreram na Síria, segundo o opositor Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

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