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Milhares passam noite ao relento após terremoto no Paquistão

A região mais afetada pelo terremoto no Paquistão é a montanhosa província de Khyber Pakhtunkhwa

Casa destruída após terremoto: "Segundo nossa avaliação inicial, as principais necessidades são cobertores e produtos de higiene, pois em algumas áreas montanhosas já começou a nevar" (Reuters / Hazrat Ali Bacha)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2015 às 08h46.

Islamabad - Milhares de pessoas passaram sua segunda noite ao relento no Paquistão após o terremoto de 7,5 graus registrado na segunda-feira no Afeganistão e que matou pelo menos 370 pessoas nos dois países, 255 deles no noroeste paquistanês.

A região mais afetada pelo terremoto no Paquistão é a montanhosa província de Khyber Pakhtunkhwa, onde as baixas temperaturas noturnas complicam a situação dos sobreviventes, e onde a ajuda tem começado a chegar a conta-gotas.

"Segundo nossa avaliação inicial, as principais necessidades são cobertores e produtos de higiene, pois em algumas áreas montanhosas já começou a nevar", afirmou o representante para o Paquistão da organização humanitária Médicos Sem Fronteiras, Shelagh Woods.

De acordo com os últimos dados divulgados pela Autoridade Nacional de Gestão de Desastres do Paquistão (NDMA), pelo menos 255 pessoas morreram e 1.697 ficaram feridas no terremoto.

O envio de cobertores Khyber Pakhtunkhwa é essencial porque 3.952 casas desabaram ou ficaram seriamente danificadas pelo terremoto, ao que se somam o alto número de vítimas: 202 mortos e 1.486 feridos, 81% e 89% respectivamente do total no Paquistão.

"O exército está tentando chegar a todas as pessoas afetadas", garantiu o tenente-general Hidayat Rehman, comandante do exército em Peshawar, a capital provincial.

O chefe do governo da província, Pervez Khattak, confirmou à Rádio Paquistão que a operação de distribuição de ajuda em Khyber Pakhtunkhwa está em "pleno rendimento para poder minimizar os sofrimentos das pessoas afetadas".

O terremoto de 7,5 graus com epicentro em Badakhshan, no nordeste afegão, atingiu com especial virulência Paquistão e Afeganistão, onde 115 pessoas morreram e mais de 500 ficaram feridas.

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Islamabad - Milhares de pessoas passaram sua segunda noite ao relento no Paquistão após o terremoto de 7,5 graus registrado na segunda-feira no Afeganistão e que matou pelo menos 370 pessoas nos dois países, 255 deles no noroeste paquistanês.

A região mais afetada pelo terremoto no Paquistão é a montanhosa província de Khyber Pakhtunkhwa, onde as baixas temperaturas noturnas complicam a situação dos sobreviventes, e onde a ajuda tem começado a chegar a conta-gotas.

"Segundo nossa avaliação inicial, as principais necessidades são cobertores e produtos de higiene, pois em algumas áreas montanhosas já começou a nevar", afirmou o representante para o Paquistão da organização humanitária Médicos Sem Fronteiras, Shelagh Woods.

De acordo com os últimos dados divulgados pela Autoridade Nacional de Gestão de Desastres do Paquistão (NDMA), pelo menos 255 pessoas morreram e 1.697 ficaram feridas no terremoto.

O envio de cobertores Khyber Pakhtunkhwa é essencial porque 3.952 casas desabaram ou ficaram seriamente danificadas pelo terremoto, ao que se somam o alto número de vítimas: 202 mortos e 1.486 feridos, 81% e 89% respectivamente do total no Paquistão.

"O exército está tentando chegar a todas as pessoas afetadas", garantiu o tenente-general Hidayat Rehman, comandante do exército em Peshawar, a capital provincial.

O chefe do governo da província, Pervez Khattak, confirmou à Rádio Paquistão que a operação de distribuição de ajuda em Khyber Pakhtunkhwa está em "pleno rendimento para poder minimizar os sofrimentos das pessoas afetadas".

O terremoto de 7,5 graus com epicentro em Badakhshan, no nordeste afegão, atingiu com especial virulência Paquistão e Afeganistão, onde 115 pessoas morreram e mais de 500 ficaram feridas.

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