Uma mulher carrega o símbolo da paz durante um protesto antiguerra em Moscou, no dia 21 de setembro de 2014. (REUTERS/Maxim Zmeyev)
Da Redação
Publicado em 21 de setembro de 2014 às 15h11.
Milhares de pessoas marcharam no centro de Moscou neste domingo em uma manifestação contra o conflito na <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/ucrania">Ucrânia</a></strong> e a suposta cumplicidade da <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/russia">Rússia</a></strong>. </p>
Um repórter da Associated Press (AP) estimou que o protesto contou com 20 mil pessoas, embora o departamento de polícia da cidade tenha estimado o número em cerca de cinco mil.
O governo de Kiev e países ocidentais acusam Moscou de fornecer equipamentos e tropas aos rebeldes pró-Rússia do leste ucraniano, mas o governo de Vladimir Putin nega as acusações.
O conflito, que já se estende por meses, aumentou o sentimento nacionalista entre os russos.
Muitos veem o leste da Ucrânia como território de direito da Rússia, e os canais estatais de televisão têm se posicionado fortemente contra as autoridades ucranianas.
Houve ao menos um tumulto envolvendo os manifestantes no centro de Moscou e os nacionalistas, que carregavam um banner denunciando a "marcha dos traidores".
Em Kiev, um oficial das forças de segurança afirmou que os ataques promovidos por rebeldes continuam, apesar de um cessar-fogo combinado entre os dois lados há mais de duas semanas.
O coronel Andriy Lysenko, que também é porta-voz do conselho de segurança nacional da Ucrânia, disse que dois oficiais e cerca de 40 rebeldes morreram em confrontos ao longo do último dia.