Milhares manifestantes pró-governo protestam na Ucrânia
Dezenas de milhares de ucranianos se reuniram em apoio ao presidente Viktor Yanukovich
Da Redação
Publicado em 14 de dezembro de 2013 às 10h52.
Kiev - Dezenas de milhares de ucranianos se reuniram em apoio ao presidente Viktor Yanukovich, no centro de Kiev, neste sábado, separados, por uma linha da polícia de choque, dos manifestantes anti-governo que acamparam durante semanas em uma praça nas proximidades.
Menos de um dia depois de conversações entre o governo e a oposição não terem conseguido resolver a crise política, os partidários de Yanukovich acenaram bandeiras azuis de seu Partido das Regiões e cantaram o nome do presidente, enquanto muitos outros chegavam em Kiev para um protesto da oposição em massa planejado para domingo.
"Estamos aqui para apoiar o presidente e a ordem", disse Maria Nikolayeva, de 18 anos. "Yanukovich é nosso melhor prospecto no momento." Manifestantes rivais acamparam desde 21 de novembro na Praça da Independência - agora conhecido como "Maidan", que significa "Square", ou o "Euro-Maidan" - em protesto contra a recusa, a favor da Rússia, de último minuto de Yanukovich em assinar um acordo aproximação da Ucrânia à União Europeia.
O protesto desde então tem crescido com força e se transformou em um movimento contra o presidente e sua administração.
Os ônibus que levaram muitos dos manifestantes pró-governo na madrugada, de Donetsk e outras cidades do leste da Ucrânia - o reduto tradicional do Partido das Regiões - até Kiev, estavam estacionados em ruas ao redor do ponto de encontro na Praça Europeia.
"Qualquer conflito, as questões mais difíceis devem e só podem ser resolvidas na mesa de negociação. As pessoas não devem ser expulsas de seu trabalho, de suas famílias", disse o primeiro-ministro Mykola Azarov a apoiadores.
"Vamos dizer ao povo para voltar para casa com suas famílias e seus negócios", disse ele.
Mas em Maidan as pessoas decidiram ficar, acusando Yanukovich de tentar voltar no tempo e levar a Ucrânia para sua era soviética submissa à Rússia.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse que os manifestantes ucranianos estavam exagerando em relação a guinada política do país em torno da Rússia e criticou o Ocidente por envolvimento excessivo nos protestos.
O primeiro-ministro Dmitry Medvedev havia criticado os políticos da União Europeia na sexta-feira, como a chefe de política externa da UE, Catherine Ashton, que visitaram locais de protesto nas últimas semanas.
Kiev - Dezenas de milhares de ucranianos se reuniram em apoio ao presidente Viktor Yanukovich, no centro de Kiev, neste sábado, separados, por uma linha da polícia de choque, dos manifestantes anti-governo que acamparam durante semanas em uma praça nas proximidades.
Menos de um dia depois de conversações entre o governo e a oposição não terem conseguido resolver a crise política, os partidários de Yanukovich acenaram bandeiras azuis de seu Partido das Regiões e cantaram o nome do presidente, enquanto muitos outros chegavam em Kiev para um protesto da oposição em massa planejado para domingo.
"Estamos aqui para apoiar o presidente e a ordem", disse Maria Nikolayeva, de 18 anos. "Yanukovich é nosso melhor prospecto no momento." Manifestantes rivais acamparam desde 21 de novembro na Praça da Independência - agora conhecido como "Maidan", que significa "Square", ou o "Euro-Maidan" - em protesto contra a recusa, a favor da Rússia, de último minuto de Yanukovich em assinar um acordo aproximação da Ucrânia à União Europeia.
O protesto desde então tem crescido com força e se transformou em um movimento contra o presidente e sua administração.
Os ônibus que levaram muitos dos manifestantes pró-governo na madrugada, de Donetsk e outras cidades do leste da Ucrânia - o reduto tradicional do Partido das Regiões - até Kiev, estavam estacionados em ruas ao redor do ponto de encontro na Praça Europeia.
"Qualquer conflito, as questões mais difíceis devem e só podem ser resolvidas na mesa de negociação. As pessoas não devem ser expulsas de seu trabalho, de suas famílias", disse o primeiro-ministro Mykola Azarov a apoiadores.
"Vamos dizer ao povo para voltar para casa com suas famílias e seus negócios", disse ele.
Mas em Maidan as pessoas decidiram ficar, acusando Yanukovich de tentar voltar no tempo e levar a Ucrânia para sua era soviética submissa à Rússia.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse que os manifestantes ucranianos estavam exagerando em relação a guinada política do país em torno da Rússia e criticou o Ocidente por envolvimento excessivo nos protestos.
O primeiro-ministro Dmitry Medvedev havia criticado os políticos da União Europeia na sexta-feira, como a chefe de política externa da UE, Catherine Ashton, que visitaram locais de protesto nas últimas semanas.