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Milhares de pessoas protestam na Escócia por visita de Trump

Plataforma "Scotland United Against Trump" ("Escócia Unida Contra Trump", em tradução livre) organizou o evento, que reuniu multidão no centro de Glasgow

Protestos: organizadores acreditam que protesto de amanã será a maior concentração em rejeição às políticas de Trump.  (Peter Nicholls/Reuters)

Protestos: organizadores acreditam que protesto de amanã será a maior concentração em rejeição às políticas de Trump.  (Peter Nicholls/Reuters)

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EFE

Publicado em 13 de julho de 2018 às 16h11.

Edimburgo - Milhares de pessoas se reuniram nesta sexta-feira no centro da cidade de Glasgow, na Escócia, para protestarem contra a visita do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que chegará hoje ao país como parte de sua primeira visita oficial ao Reino Unido.

A plataforma "Scotland United Against Trump" ("Escócia Unida Contra Trump", em tradução livre) organizou o evento, que reuniu uma multidão na praça George Square, no centro da cidade.

Está previsto que o presidente americano e sua esposa, Melania, cheguem esta tarde ao aeroporto Prestwick de Glasgow, onde serão recebidos pelo ministro do Reino Unido para a Escócia, David Mundell.

Dali, os dois se dirigirão ao complexo de luxo Turnberry, um empreendimento de Trump na região de Ayrshire, no litoral sudoeste, para um fim de semana privado dedicado ao golfe.

Nos cartazes que os manifestantes levavam era possível ler mensagens contra as políticas do presidente americano como "Escócia diz não a Trump" e "Solidariedade com as famílias mexicanas", enquanto outros exigiam que ele voltasse aos EUA "para tornar a Escócia grande de novo".

Além disso, os participantes construíram o "muro da resistência", um mural com cartazes que cercavam o palanque de onde foi lido um manifesto e no qual figuravam palavras de ordem em favor do multiculturalismo, contra as fronteiras e em defesa do feminismo.

Entre os que tomaram a palavra durante o evento esteva Keith Brown, vice-presidente do Partido Nacionalista Escocês (SNP, na sigla em inglês), partido que governa a Escócia, e também o líder do Partido Trabalhista escocês, Richard Leonard.

Os dois políticos coincidiram em afirmar que esperavam que o protesto enviasse uma mensagem de que a Escócia se opõe à "política de divisão e ódio" de Trump.

De forma simultânea, aconteceu outro protesto na cidade de Dundee, a nordeste de Edimburgo, e nas ilhas Órcades, no norte, aconteceu um "piquenique de resistência" em solidariedade com as famílias de imigrantes mexicanos separados por uma polêmica decisão de Trump, após entrarem de forma irregular nos Estados Unidos.

Amanhã será realizada em frente ao parlamento escocês às 12h locais (8h em Brasília) e os organizadores acreditam que esta será a maior concentração em rejeição às políticas de Trump.

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