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Milhares de pessoas participam de passeata do orgulho LGBT no Rio

Participantes aproveitam a passeata deste ano para pedir um combate mais efetivo à violência contra os homossexuais

Quinze trios elétricos animam os participantes da 16ª Parada do Orgulho LGBT, no Rio (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2011 às 20h25.

Rio de Janeiro – Milhares de pessoas estão participando hoje (9) em Copacabana, na zona sul do Rio, da 16ª Parada do Orgulho LGBT (sigla para lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis).

Quinze trios elétricos animam os participantes, que aproveitam a passeata deste ano para pedir um combate mais efetivo à violência contra os homossexuais.

Segundo Julio Moreira, presidente do Grupo Arco-Íris, organização não governamental que promove a parada, o tema deste ano - Somos Todos Iguais perante a Paz: Toda Forma de Violência Deve Ser Crime - tem por objetivo pressionar o Congresso Nacional a aprovar leis contra a homofobia.

“O Congresso Nacional até hoje não aprovou nenhuma lei que torne crime a homofobia, como existe uma lei que pune o racismo. É uma questão crucial essa lei ser aprovada, tendo em vista que, a cada dois dias, um homossexual é assassinado no Brasil e o índice de assassinatos vem aumentando anualmente”, disse.

O analista financeiro Geraldo Furtuoso veio de São Paulo especialmente para a parada carioca. Segundo ele, é a terceira vez que participa da passeata.

“Tem que haver medidas muito severas quanto a isso. Em São Paulo, a cada 15 dias, há um crime de homofobia. Se não criarem uma lei que puna o agressor, ele vai continuar fazendo isso. É um absurdo”.

Elizabeth Procópio participa da parada LGBT há sete anos. “Eu participo mais para apoiar, para ajudar a combater a homofobia, a violência contra os homossexuais. Tenho familiares e amigos que são gays. Acho interessante a sociedade se reunir e participar. Acho que, no século 21, não cabe mais preconceito”, disse.

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Quinze trios elétricos animam os participantes, que aproveitam a passeata deste ano para pedir um combate mais efetivo à violência contra os homossexuais.

Segundo Julio Moreira, presidente do Grupo Arco-Íris, organização não governamental que promove a parada, o tema deste ano - Somos Todos Iguais perante a Paz: Toda Forma de Violência Deve Ser Crime - tem por objetivo pressionar o Congresso Nacional a aprovar leis contra a homofobia.

“O Congresso Nacional até hoje não aprovou nenhuma lei que torne crime a homofobia, como existe uma lei que pune o racismo. É uma questão crucial essa lei ser aprovada, tendo em vista que, a cada dois dias, um homossexual é assassinado no Brasil e o índice de assassinatos vem aumentando anualmente”, disse.

O analista financeiro Geraldo Furtuoso veio de São Paulo especialmente para a parada carioca. Segundo ele, é a terceira vez que participa da passeata.

“Tem que haver medidas muito severas quanto a isso. Em São Paulo, a cada 15 dias, há um crime de homofobia. Se não criarem uma lei que puna o agressor, ele vai continuar fazendo isso. É um absurdo”.

Elizabeth Procópio participa da parada LGBT há sete anos. “Eu participo mais para apoiar, para ajudar a combater a homofobia, a violência contra os homossexuais. Tenho familiares e amigos que são gays. Acho interessante a sociedade se reunir e participar. Acho que, no século 21, não cabe mais preconceito”, disse.

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