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Milei diz que a Argentina apoia o povo venezuelano em sua 'luta pela liberdade'

Eleições na Venezuela acontecerão neste domingo, 28

Javier Milei, presidente da Argentina (RALF HIRSCHBERGE/AFP)

Javier Milei, presidente da Argentina (RALF HIRSCHBERGE/AFP)

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Agência de notícias

Publicado em 26 de julho de 2024 às 18h04.

Última atualização em 26 de julho de 2024 às 18h43.

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O presidente Javier Milei disse nesta sexta-feira, 26, que a Argentina apoia os venezuelanos "nesta luta pela liberdade", em uma mensagem enviada à líder da oposição María Corina Machado a dois dias das eleições presidenciais na Venezuela.

A Argentina declarou seu desejo que a Venezuela "respeite" o direito ao voto de seus cidadãos e repudiou "a decisão do regime de impedir" o ex-presidente argentino Alberto Fernández (2019-2023) de participar como observador das eleições, nas palavras do porta-voz presidencial, Manuel Adorni.

Machado escreveu em sua conta na rede social X que conversou com Milei, que está em Paris para assistir à cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de 2024.

"Tive uma agradável conversa hoje com Javier Milei, presidente da Argentina, a quem agradeci pelo apoio e compromisso de seu governo e da equipe política do Ministério das Relações Exteriores durante estes meses tão difíceis para os venezuelanos e para o nosso povo nos comandos da campanha", escreveu Machado.

O presidente argentino respondeu à opositora no X e reforçou: "Sempre estaremos junto ao povo venezuelano na luta pela liberdade".

Mais cedo, Adorni havia manifestado seu desejo de que "se respeite o direito ao voto na Venezuela no domingo". "Entendemos que os venezuelanos estão cada vez mais perto de recuperar a democracia plena", afirmou em coletiva de imprensa.

Também manifestou seu "estupor e consternação pela decisão do regime de impedir o ex-presidente Alberto Fernández de participar como observador internacional do processo eleitoral".

Na quarta-feira, o ex-mandatário declarou que o governo venezuelano lhe pediu para que não viajasse para participar da missão de observadores internacionais das eleições porque tinha "dúvidas sobre [sua] imparcialidade".

"Foi negada a sua entrada no país apenas por dizer que se o partido no poder fosse eventualmente derrotado, deveria aceitar o veredito popular", considerou Adorni.

No domingo serão realizadas as eleições venezuelanas nas quais Nicolás Maduro, candidato do chavismo governista, enfrenta Edmundo González Urrutia como seu principal adversário.

Urrutia tem o apoio de María Corina Machado, favorita nas pesquisas, mas inabilitada por um órgão governamental de ocupar cargos públicos.

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