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Migrantes entram em confronto com polícia grega em fronteira com Turquia

A Grécia colocou suas fronteiras em segurança máxima, depois que centenas de migrantes usaram brechas para entrar no país

Refugiados na Grécia  (REUTERS/Alkis Konstantinidis/Reuters)

Refugiados na Grécia (REUTERS/Alkis Konstantinidis/Reuters)

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Reuters

Publicado em 1 de março de 2020 às 13h02.

Última atualização em 1 de março de 2020 às 13h04.

KASTANIES/LESBOS, Grécia - A polícia grega disparou gás lacrimogêneo para repelir centenas de migrantes que tentavam atravessar a fronteira com a Turquia neste domingo, disseram testemunhas, com mais milhares a caminho depois que Ancara relaxou limitações a movimentações.

Foi o segundo dia consecutivo de confrontos na passagem de fronteira pela cidade grega de Kastanies, no nordeste do país, em que a polícia se aproximou dos imigrantes com saraivadas de gás lacrimogêneo.

A Grécia colocou suas fronteiras em segurança máxima neste domingo, depois que centenas de outros migrantes usaram brechas em pontos de passagem para entrar no país.

Pelo menos 500 pessoas chegaram por via marítima às ilhas gregas de Lesbos, Chios e Samos, perto da costa turca, dentro de poucas horas na manhã deste domingo, informou a polícia.

Ao longo da fronteira nordeste do continente, alguns migrantes atravessaram uma seção rasa do rio Evro para o lado grego. Testemunhas disseram que havia grupos de até 30 pessoas, incluindo uma mãe afegã com um bebê de cinco dias de idade, na beira de uma estrada depois de atravessar o rio.

Uma fonte do governo grego disse que alguns imigrantes impedidos de passar também jogaram barras de metal e botijões de gás lacrimogêneo na polícia do lado grego.

A Turquia informou na quinta-feira que não restringirá mais centenas de milhares de requerentes de asilo em seu território de chegarem à Europa, seu destino preferido, apesar do compromisso de fazê-lo sob um acordo alcançado com a União Europeia (UE) em 2016.

A reviravolta turca ocorreu depois que um ataque aéreo matou 33 soldados do país no noroeste da Síria, para onde Ancara enviou forças a fim de ajudar a proteger sua fronteira contra um novo influxo de refugiados da guerra civil síria.

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