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Michael Moore pede controle estrito de armas após tiroteio

"A única maneira de honrar estas crianças mortas é exigir uma regulamentação estrita das armas", twitou o cineasta em sua conta @MMFlint


	Michael Moore: "Muito cedo para denunciar uma nação louca pelas armas? Não, tarde demais.", twitou depois em reação às declarações do porta-voz da Casa Branca
 (AFP/Emmanuel Dunand)

Michael Moore: "Muito cedo para denunciar uma nação louca pelas armas? Não, tarde demais.", twitou depois em reação às declarações do porta-voz da Casa Branca (AFP/Emmanuel Dunand)

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Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2012 às 20h45.

Washington - O cineasta americano Michael Moore, engajado na luta contra o porte de armas nos Estados Unidos, afirmou nesta sexta-feira, após um tiroteio numa escola de Connecticut, que a única forma de honrar as vítimas é exigir uma "regulamentação estrita das armas".

"A única maneira de honrar estas crianças mortas é exigir uma regulamentação estrita das armas, um acesso livre aos cuidados psiquiátricos e o fim da violência como programa de política pública", twitou o cineasta em sua conta @MMFlint.

Moore recebeu, em 2003, o Oscar de melhor documentário por Tiros em Columbine (Bowling for Columbine), que investigava o massacre de 13 pessoas em 1999 perpetrado por dois adolescentes em sua escola secundária de Columbine, no Colorado (oeste dos Estados Unidos).

"Muito cedo para denunciar uma nação louca pelas armas? Não, tarde demais. Pelo menos trinta e um assassinatos em escolas desde Columbine", twitou depois em reação às declarações do porta-voz da Casa Branca.

Questionado durante sua aparição cotidiana na imprensa em relação à regulamentação das armas, ao falar sobre as consequências do enésimo tiroteio, o porta-voz Jay Carney, afirmou que hoje não é o dia para discutir a questão.

"Este não é o momento de falar de uma legislação sobre as armas? De verdade? Quando será o momento então?, acrescentou o diretor.

Segundo a rede CBS News, pelo menos 27 pessoas, entre elas 18 crianças, morreram durante o tiroteio em uma escola primária de Newton, 128 km a nordeste de Nova York.

O ataque reabriu o debate sobre o controle das armas no país.

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