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México intensifica apoio a imigrantes após vitória de Trump

A pasta informou que está trabalhando para ajudar os mexicanos a evitarem fraudes e abusos nos Estados Unidos

México: durante a campanha, Trump afirmou que iria expulsar todos os estimados 11 milhões de imigrantes que vivem nos EUA ilegalmente (John Moore/AFP)
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Reuters

Publicado em 16 de novembro de 2016 às 18h19.

Cidade do México - O Ministério das Relações Exteriores do México anunciou nesta quarta-feira novas medidas para oferecer apoio a cidadãos mexicanos que moram nos Estados Unidos após a vitória presidencial de Donald Trump , que prometeu perseguir os imigrantes que vivem ilegalmente em solo norte-americano.

A pasta informou que está trabalhando para ajudar os mexicanos a evitarem fraudes e abusos nos EUA, e disse que irá ampliar a disponibilidade de serviços consulares móveis para alcançar mais imigrantes em suas comunidades, estabelecer um número de telefone 24 horas para tirar dúvidas sobre imigração e oferecer mais consultas para que os imigrantes obtenham passaportes, certidões de nascimento e cartões de identificação consular.

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O ministério ainda disse que o México irá "fortalecer o diálogo" com autoridades estaduais e locais dos EUA para proteger seus cidadãos, e acrescentou que os imigrantes deveriam "evitar qualquer situação de conflito" no vizinho rico e se portar de acordo com a lei.

Trump, que assume em 20 de janeiro, disse em uma entrevista ao programa "60 Minutes", da rede CBS, que foi ao ar no domingo que seu governo irá se concentrar em deportar imigrantes com ficha criminal.

Durante a campanha, ele afirmou que iria expulsar todos os estimados 11 milhões de imigrantes que vivem nos EUA ilegalmente.

Como candidato, Trump também prometeu construir um muro na fronteira entre os dois países e cobrar o México por ele, acusou o México de enviar estupradores e traficantes de drogas para sua nação e ameaçou rasgar o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta) entre México, EUA e Canadá.

A vitória surpreendente de Trump sobre a democrata Hillary Clinton no dia 8 de novembro abalou o México, levando o já fragilizado peso a bater recordes negativos e obrigando o governo a entrar em modo de emergência para tentar proteger o comércio bilateral.

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