"El Chapo": EUA consideram que Lozano estava à frente dos armazéns do Cartel de Sinaloa (Henry Romero/Reuters)
EFE
Publicado em 6 de julho de 2018 às 22h42.
Última atualização em 13 de novembro de 2018 às 19h40.
Washington - O governo do México extraditou ontem para os Estados Unidos o narcotraficante Arturo Lozano Méndez, conhecido como "Garza", colaborador de Joaquín "El Chapo" Guzmán no Cartel de Sinaloa e responsável pelas operações em Ciudad Juárez, informaram nesta sexta-feira (06) autoridades americanas.
Lozano, de 47 anos, é acusado de filiação a organização criminosa, posse de cocaína e maconha, tráfico aos EUA de cocaína e maconha, lavagem de dinheiro e uso de armas de fogo em crimes relacionados com o narcotráfico, de acordo com um comunicado do Departamento de Justiça americano.
Os EUA consideram que Lozano estava à frente dos armazéns do Cartel de Sinaloa na fronteiriça Ciudad Juárez, de onde enviava cocaína e maconha a diversas cidades americanas e também recebia armas de contrabando do lado norte da fronteira.
O caso de narcotráfico pelo qual Lozano foi indiciado data de 2012 e inclui outros 20 integrantes de alto escalão do Cartel de Sinaloa, entre eles o próprio "El Chapo".
A previsão é que o julgamento comece no próximo mês de novembro em um tribunal do Texas e nele Lozano pode ser condenado à prisão perpétua.
Nesta quinta-feira o México também extraditou aos EUA o narcotraficante Dámaso López Núñez, conhecido como "El Licenciado" e considerado o sucessor de "El Chapo " à frente do Cartel de Sinaloa.
López foi detido em 2 de maio de 2017 na Cidade do México e responde a acusações em um tribunal da Virgínia.
Considerado o braço direito de "El Chapo", as autoridades o veem como um testemunha-chave no julgamento do chefão do tráfico previsto para começar em setembro em Nova York.