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Metrô de São Petersburgo volta a funcionar após atentado

Segundo informação do metrô, o mais profundo do mundo, as linhas 3, 4 e 5 já funcionam normalmente, enquanto a 1 e 2 só funcionam parcialmente

Metrô na Rússia, por segurança, ainda não funcionam os trechos onde se encontram as duas estações afetadas pelo atentado (Grigory Dukor/Reuters)
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EFE

Publicado em 3 de abril de 2017 às 17h07.

Moscou - O metrô de São Petersburgo voltou a funcionar parcialmente após fechar suas portas durante várias horas nesta segunda-feira devido ao atentado terrorista que deixou dez mortos e dezenas de feridos, vários deles em estado grave.

Segundo informação da administração do metrô, o mais profundo do mundo, as linhas 3, 4 e 5 já funcionam normalmente, enquanto a 1 e 2 só funcionam parcialmente.

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Por motivos de segurança, não funcionam os trechos onde se encontram as duas estações afetadas pelo atentado, Tejnologuicheski Institut e Sennaya Ploschad.

Além disso, foram reforçadas as medidas de segurança nas entradas e saídas do metrô da antiga capital czarista, onde o atentado provocou um colapso no sistema de transporte.

Segundo o Ministério da Saúde, sete pessoas morreram na hora, outra na ambulância e duas já no hospital, enquanto seis dos feridos se encontram em estado grave devido a ferimentos provocados por estilhaços e queimaduras.

O atentado ocorreu pouco antes das 15h (horário local, 9h de Brasília) desta segunda-feira, dia no qual se retomava o ano letivo após as férias de primavera na Rússia.

Além disso, outra bomba caseira foi desativada pelos autoridades na estação de metrô Ploschad Vasstania, junto à principal estação de trens da cidade, a Moskovski.

Esse artefato, que foi colocado dentro de um extintor, tinha uma potência (um quilo de TNT) várias vezes maior que a que explodiu, segundo informaram fontes oficiais.

As autoridades locais decidiram também reforçar a segurança no aeroporto de Pulkovo e nos demais terminais de transporte da cidade, da mesma forma que nos lugares de maior concentração de pessoas, escolas e creches.

O mesmo fizeram as autoridades de Moscou, cujo metrô foi alvo em 2010 de dois atentados suicidas que deixaram mais de 30 mortos.

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