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Metrô de Londres terá segunda greve em um mês

Mais de dois milhões de passageiros serão obrigados a encontrar uma solução alternativa durante a greve, a segunda em um mês


	A torre do relógio Big Ben e o clássico símbolo do metrô de Londres: as autoridades do London Underground e os sindicatos, que negociam há vários meses, não conseguiram chegar a um acordo
 (Philip Lee Harvey/AFP)

A torre do relógio Big Ben e o clássico símbolo do metrô de Londres: as autoridades do London Underground e os sindicatos, que negociam há vários meses, não conseguiram chegar a um acordo (Philip Lee Harvey/AFP)

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Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2015 às 10h51.

O metrô de Londres vai permanecer fechado a partir desta quarta-feira às 18H30, até a manhã de sexta-feira, devido a uma greve contra o início, previsto para setembro, do serviço noturno nos fins de semana.

Mais de dois milhões de passageiros serão obrigados a encontrar uma solução alternativa durante a greve, a segunda em um mês.

As autoridades do London Underground (LU) e os quatro principais sindicatos (RMT, Aslef, TSSA e Unite), que negociam há vários meses, não conseguiram chegar a um acordo sobre as condições do serviço noturno, que deve entrar em vigor em 12 de setembro.

A empresa que administra o metrô londrino quer abrir durante toda a noite às sextas-feiras e sábados, como já acontece em cidades como Nova York, Berlim e Sydney.

Os sindicatos rejeitaram a última oferta da administração, que prevê um aumento salarial de 2% este ano e de 1% para 2016 e 2017, assim como um bônus excepcional de 500 libras para os funcionários do turno da noite.

Os representantes pedem o adiamento do serviço que afetará apenas cinco linhas de metrô, alegando questões de segurança e manutenção que, segundo eles, não foram consideradas.

O serviço noturno, anunciado em setembro de 2014 para coincidir com o Mundial de Rúgbi que será disputado de 18 de setembro a 31 de outubro na Inglaterra, é uma promessa do prefeito de Londres, Boris Johnson.

O prefeito criticou a atitude dos sindicatos, que têm muita influência na área dos transportes públicos de Londres.

"É incrível que apesar de termos a tecnologia, não possamos oferecer um serviço de 24 horas em uma cidade que vive 24 horas", declarou Johnson à BBC.

Atualmente, o metrô londrino fecha 1H00 da manhã no fim de semana e meia-noite durante a semana. Para os londrinos, a greve promete transformar a viagem até o trabalho em um pesadelo.

Para tentar compensar as longas filas, a companhia de transportes da capital britânica Transport for London (TfL) colocará em circulação 250 ônibus adicionais.

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