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Métodos tradicionais contra o zika não funcionam, diz OMS

O tradicional método de pulverizar inseticida não teve impacto significativo sobre a dengue, o que significa que sua eficácia contra o zika também é questionada


	Zika: o tradicional método de pulverizar inseticida não teve impacto significativo sobre a dengue, o que significa que sua eficácia contra o zika também é questionada
 (Christophe Simon / AFP)

Zika: o tradicional método de pulverizar inseticida não teve impacto significativo sobre a dengue, o que significa que sua eficácia contra o zika também é questionada (Christophe Simon / AFP)

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Da Redação

Publicado em 9 de março de 2016 às 12h35.

Genebra - A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nesta quarta-feira que o tradicional método de pulverizar inseticida não teve impacto significativo sobre o avanço da dengue, o que significa que sua eficácia contra o zika vírus, transmitido pelo mesmo mosquito, também pode ser questionada.

Durante um evento para apresentar as conclusões de um estudo sobre o zika, a vice-diretora-geral da OMS, Marie-Paule Kieny, afirmou que "faltam evidências" de que os métodos clássicos de combate ao mosquito tiveram efeito em reduzir os casos. O mesmo se aplica ao zika vírus, disse.

Os pesquisadores também se questionaram se o uso de técnicas inovadoras, como a introdução de mosquitos geneticamente modificados, podem ser necessárias para evitar o surto.

Eles disseram, no entanto, que o uso de tais ferramentas deve ser avaliada com "extremo rigor".

No mês passado, o OMS declarou que o surto de zika nas Américas era uma emergência global.

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