Messi diz que nunca tomou decisão de patrimônio e dinheiro
"Eu só jogava futebol e assinava contratos porque confiava em meu pai e nos advogados que tínhamos" disse o atleta
Da Redação
Publicado em 2 de junho de 2016 às 10h49.
Barcelona - O argentino Lionel Messi se defendeu nesta quinta-feira das acusações de fraude fiscal, pelas quais está sendo julgado em Barcelona, na Espanha, junto com o pai, Jorge Horacio, e disse que nunca tomou qualquer decisão sobre o patrimônio e o dinheiro que tem.
"Eu só jogava futebol e assinava contratos porque confiava em meu pai e nos advogados que tínhamos escolhido para que resolvessem as coisas para nós", disse o atleta, em depoimento feito em tribunal, durante julgamento iniciado ontem.
A Advocacia do Estado pede 22 meses de prisão para Lionel Messi e Jorge Horacio, por sonegação de 4,1 milhões de euros (R$ 16,4 milhões, em valores atuais), em valores referentes a impostos que incidiram sobre os direitos de imagem recebidos pelo jogador, entre 2007 e 2009.
A Procuradoria espanhola, por sua vez, solicitou arquivamento do processo contra o camisa 10 da Argentina e do Barcelona, mas que o pai dele seja condenado a 18 meses de prisão, por causa de três crimes contra a Fazenda Pública, que não seriam de conhecimento de Lionel Messi.
Na audiência de hoje, o craque respondeu todas as perguntas feitas por promotor e por advogados de defesa, mas se recusou a ser interrogado pelo advogado do Estado, exatamente como o pai havia feito em depoimento.
Lionel Messi disse desconhecer que foi sócio de uma empresa no Uruguai, que foi aberta em 2007 para administrar os valores que ele recebia em direitos de imagem.
"Não sabia disso. Nunca perguntei a meu pai sobre esses assuntos. Apenas assinava os contratos, porque confiava nele e porque os advogados me diziam que eu deveria proceder desta maneira", garantiu o camisa 10 do Barça e da Argentina.
O jogador confirmou que o assessoramento era feito pelo escritório de advocacia Júarez Veciana, especializado em direito tributário internacional, mas disse que nunca conversou sobre com ninguém da firma sobre a administração de seus direitos de imagem, e quais as obrigações fiscais que tinha. EFE
Barcelona - O argentino Lionel Messi se defendeu nesta quinta-feira das acusações de fraude fiscal, pelas quais está sendo julgado em Barcelona, na Espanha, junto com o pai, Jorge Horacio, e disse que nunca tomou qualquer decisão sobre o patrimônio e o dinheiro que tem.
"Eu só jogava futebol e assinava contratos porque confiava em meu pai e nos advogados que tínhamos escolhido para que resolvessem as coisas para nós", disse o atleta, em depoimento feito em tribunal, durante julgamento iniciado ontem.
A Advocacia do Estado pede 22 meses de prisão para Lionel Messi e Jorge Horacio, por sonegação de 4,1 milhões de euros (R$ 16,4 milhões, em valores atuais), em valores referentes a impostos que incidiram sobre os direitos de imagem recebidos pelo jogador, entre 2007 e 2009.
A Procuradoria espanhola, por sua vez, solicitou arquivamento do processo contra o camisa 10 da Argentina e do Barcelona, mas que o pai dele seja condenado a 18 meses de prisão, por causa de três crimes contra a Fazenda Pública, que não seriam de conhecimento de Lionel Messi.
Na audiência de hoje, o craque respondeu todas as perguntas feitas por promotor e por advogados de defesa, mas se recusou a ser interrogado pelo advogado do Estado, exatamente como o pai havia feito em depoimento.
Lionel Messi disse desconhecer que foi sócio de uma empresa no Uruguai, que foi aberta em 2007 para administrar os valores que ele recebia em direitos de imagem.
"Não sabia disso. Nunca perguntei a meu pai sobre esses assuntos. Apenas assinava os contratos, porque confiava nele e porque os advogados me diziam que eu deveria proceder desta maneira", garantiu o camisa 10 do Barça e da Argentina.
O jogador confirmou que o assessoramento era feito pelo escritório de advocacia Júarez Veciana, especializado em direito tributário internacional, mas disse que nunca conversou sobre com ninguém da firma sobre a administração de seus direitos de imagem, e quais as obrigações fiscais que tinha. EFE