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Mesmo com voto voluntário, chilenos comparecem às urnas

Pela primeira vez, eleições no país acontecem com o sistema de voto voluntário

Mulher deposita seu voto durante eleições presidenciais no Chile: Mais de 13 milhões de pessoas – dos 16,5 milhões de habitantes do Chile - estão registrados para votar no país (REUTERS/Ivan Alvarado)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2013 às 12h02.

A eleição presidencial no Chile começou neste domingo às 8H00 (9H00 de Brasília), pela primeira vez com o sistema de voto voluntário, anunciou o Serviço Eleitoral (Servel).

Mais de 13 milhões de pessoas – dos 16,5 milhões de habitantes do Chile - estão registrados para votar em todo o país. A votação prosseguirá até as 18H00 locais (19H00 de Brasília).

Esta é a primeira eleição presidencial no país com o sistema de voto voluntário, implementado em dezembro de 2012, o que provoca uma incógnita sobre o número de chilenos que comparecerão aos locais de votação. As projeções apontam para algo entre sete e oito milhões de eleitores.

Os chilenos escolherão o sucessor do presidente de direita Sebastián Piñera entre nove candidatos, um número inédito na história eleitoral chilena.

As pesquisas apontam o amplo favoritismo da socialista Michelle Bachelet, apoiada por uma coalizão de esquerda, a 'Nueva Mayoría', que conta com 47% das intenções de voto.

Descontados nulos e brancos, as pesquisas indicam que a ex-presidente socialista, de 62 anos, pode vencer no primeiro turno, o que exige 50% dos votos mais um.

Ao votar neste domingo, Michelle Bachelet reafirmou o desejo de vencer no primeiro turno.


"Gostaríamos e este foi nosso esforço: convocar para as pessoas a votar para ganhar no primeiro turno, porque há muitas coisas a fazer", declarou uma sorridente Bachelet depois de votar na zona leste de Santiago.

"Nós obviamente gostaríamos de vencer no primeiro turno", completou a ex-presidente.

Mais de 30% atrás aparece a rival mais próxima de Bachelet, a candidata do governo Evelyn Matthei, seguida pelo economista independente Franco Parisi e pelo cineasta Marco Enríquez Ominami.

Ao votar, Evelyn Matthei afirmou que tem certeza que estará no segundo turno.

"Estamos bem seguros de que vamos passar ao segundo turno, mas no fim, a única pesquisa que vale é a do dia de hoje", disse Matthei, ex-ministra do trabalho do governo de Sebastián Piñera, ao votar em um colégio do centro de Santiago.

As outras cinco candidaturas não aparecem com um número de votos significativo nas pesquisas.

Os chilenos também renovarão neste domingo os 120 membros da Câmara dos Deputados e metade do Senado, de 38 cadeiras. Além disso, pela primeira vez devem eleger conselheiros regionais.

Os primeiros resultados oficiais devem ser divulgados a partir das 19H30 locais (20H30 de Brasília), com 20% dos votos apurados, segundo o Servel.

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A eleição presidencial no Chile começou neste domingo às 8H00 (9H00 de Brasília), pela primeira vez com o sistema de voto voluntário, anunciou o Serviço Eleitoral (Servel).

Mais de 13 milhões de pessoas – dos 16,5 milhões de habitantes do Chile - estão registrados para votar em todo o país. A votação prosseguirá até as 18H00 locais (19H00 de Brasília).

Esta é a primeira eleição presidencial no país com o sistema de voto voluntário, implementado em dezembro de 2012, o que provoca uma incógnita sobre o número de chilenos que comparecerão aos locais de votação. As projeções apontam para algo entre sete e oito milhões de eleitores.

Os chilenos escolherão o sucessor do presidente de direita Sebastián Piñera entre nove candidatos, um número inédito na história eleitoral chilena.

As pesquisas apontam o amplo favoritismo da socialista Michelle Bachelet, apoiada por uma coalizão de esquerda, a 'Nueva Mayoría', que conta com 47% das intenções de voto.

Descontados nulos e brancos, as pesquisas indicam que a ex-presidente socialista, de 62 anos, pode vencer no primeiro turno, o que exige 50% dos votos mais um.

Ao votar neste domingo, Michelle Bachelet reafirmou o desejo de vencer no primeiro turno.


"Gostaríamos e este foi nosso esforço: convocar para as pessoas a votar para ganhar no primeiro turno, porque há muitas coisas a fazer", declarou uma sorridente Bachelet depois de votar na zona leste de Santiago.

"Nós obviamente gostaríamos de vencer no primeiro turno", completou a ex-presidente.

Mais de 30% atrás aparece a rival mais próxima de Bachelet, a candidata do governo Evelyn Matthei, seguida pelo economista independente Franco Parisi e pelo cineasta Marco Enríquez Ominami.

Ao votar, Evelyn Matthei afirmou que tem certeza que estará no segundo turno.

"Estamos bem seguros de que vamos passar ao segundo turno, mas no fim, a única pesquisa que vale é a do dia de hoje", disse Matthei, ex-ministra do trabalho do governo de Sebastián Piñera, ao votar em um colégio do centro de Santiago.

As outras cinco candidaturas não aparecem com um número de votos significativo nas pesquisas.

Os chilenos também renovarão neste domingo os 120 membros da Câmara dos Deputados e metade do Senado, de 38 cadeiras. Além disso, pela primeira vez devem eleger conselheiros regionais.

Os primeiros resultados oficiais devem ser divulgados a partir das 19H30 locais (20H30 de Brasília), com 20% dos votos apurados, segundo o Servel.

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