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Merkel: perdão da dívida grega será maior que o calculado

Fontes destacaram que a chanceler disse aos deputados que um perdão de 21% da dívida grega será insuficiente para enfrentar a crise orçamentária desse país

Durante a reunião da União, Merkel defendeu o adiamento das decisões sobre o Fundo Europeu de Estabilização Financeira até 26 de outubro (John Macdougall/AFP)
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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2011 às 06h39.

Berlim.- A chanceler alemã, Angela Merkel , admitiu nesta sexta-feira perante seu grupo parlamentar que o perdão da dívida grega será maior que o calculado inicialmente.

Fontes da União - democratas-cristãos (CDU) e social-cristãos (CSU) - destacaram que Merkel disse aos deputados que um perdão de 21% da dívida grega será insuficiente para enfrentar a crise orçamentária desse país.

As mesmas fontes assinalaram que Merkel adiou para a próxima quarta-feira a declaração do Governo perante o Parlamento sobre a crise da dívida.

Durante a reunião da União, a chefe do governo alemão defendeu o adiamento das decisões sobre o Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) até 26 de outubro.

A chanceler comentou, segundo as fontes, que é importante realizar um trabalho minucioso e minimizou a importância do adiamento para quarta-feira das decisões que deveriam ser tomadas no domingo.

Na mesma reunião, o ministro de Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, assegurou que a Alemanha não aceitará a exigência da França de criar uma licença bancária para o FEEF, que desta forma teria as atribuições de uma instituição financeira.

Segundo fontes de seu grupo parlamentar, Schäuble também ressaltou que existe entre os parceiros da zona do euro um amplo consenso de que devem continuar a ser negociadas as bases dos acordos e normas vigentes.

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Fontes da União - democratas-cristãos (CDU) e social-cristãos (CSU) - destacaram que Merkel disse aos deputados que um perdão de 21% da dívida grega será insuficiente para enfrentar a crise orçamentária desse país.

As mesmas fontes assinalaram que Merkel adiou para a próxima quarta-feira a declaração do Governo perante o Parlamento sobre a crise da dívida.

Durante a reunião da União, a chefe do governo alemão defendeu o adiamento das decisões sobre o Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) até 26 de outubro.

A chanceler comentou, segundo as fontes, que é importante realizar um trabalho minucioso e minimizou a importância do adiamento para quarta-feira das decisões que deveriam ser tomadas no domingo.

Na mesma reunião, o ministro de Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, assegurou que a Alemanha não aceitará a exigência da França de criar uma licença bancária para o FEEF, que desta forma teria as atribuições de uma instituição financeira.

Segundo fontes de seu grupo parlamentar, Schäuble também ressaltou que existe entre os parceiros da zona do euro um amplo consenso de que devem continuar a ser negociadas as bases dos acordos e normas vigentes.

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