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Merkel pede aos europeus do sul que trabalhem mais

Em referência aos países da Eurozona que recebem pacotes de ajuda, a chanceler alemã pediu que os beneficiados se aposentem mais tarde e tirem menos férias

Merkel foi alvo de críticas por parte do eleitorado alemão por sua aprovação aos bilhões de euros em créditos para Grécia, Irlanda e Portugal (John Macdougall/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2011 às 14h09.

Berlim - A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse que os europeus do sul deveriam se aposentar mais tarde e tirar menos férias, em uma crítica que resume o enfado geral dos alemães em relação aos bilionários pacotes de ajuda aos países da Eurozona em dificuldades, informou a imprensa local nesta quarta-feira.

"(As pessoas) em países como Grécia, Espanha e Portugal não deveriam se aposentar antes dos alemães. Deveríamos todos fazer o mesmo esforço, isto é importante", disse Merkel, citada pela agência alemã DPA.

Merkel, objeto de duras críticas por parte do eleitorado alemão provocadas justamente por sua aprovação aos bilhões de euros em créditos para Grécia, Irlanda e Portugal, também afirmou que a diferença entre os dias de férias desfrutadas por trabalhadores em cada país deveria ser suprimida.

"Não podemos ter uma moeda única com uma pessoa que tira muitas férias e outras que tiram poucas. A longo prazo, isso não pode funcionar", estimou a chanceler, durante um encontro do partido em Meschede, na Alemanha ocidental.

A Alemanha está ampliando a idade mínima para aposentadoria no país, passando-a de 65 para 67 anos com o objetivo de reduzir o déficit orçamentário, que Berlim espera comprimir dentro dos 3% estabelecidos para a UE este ano.

A maior economia europeia é também a maior contribuinte dos pacotes de ajuda destinados a ajudas os países da Eurozona em dificuldades.

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"(As pessoas) em países como Grécia, Espanha e Portugal não deveriam se aposentar antes dos alemães. Deveríamos todos fazer o mesmo esforço, isto é importante", disse Merkel, citada pela agência alemã DPA.

Merkel, objeto de duras críticas por parte do eleitorado alemão provocadas justamente por sua aprovação aos bilhões de euros em créditos para Grécia, Irlanda e Portugal, também afirmou que a diferença entre os dias de férias desfrutadas por trabalhadores em cada país deveria ser suprimida.

"Não podemos ter uma moeda única com uma pessoa que tira muitas férias e outras que tiram poucas. A longo prazo, isso não pode funcionar", estimou a chanceler, durante um encontro do partido em Meschede, na Alemanha ocidental.

A Alemanha está ampliando a idade mínima para aposentadoria no país, passando-a de 65 para 67 anos com o objetivo de reduzir o déficit orçamentário, que Berlim espera comprimir dentro dos 3% estabelecidos para a UE este ano.

A maior economia europeia é também a maior contribuinte dos pacotes de ajuda destinados a ajudas os países da Eurozona em dificuldades.

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