Mundo

Merkel pede prosseguimento das reformas

A chanceler afirmou, em coletiva de imprensa, não ter falado com Lagarde da situação da Grécia


	Angela Merkel: a diretora do FMI descreveu a economia mundial como uma "trabalhosa situação de retomada"
 (Thomas Peter/Reuters)

Angela Merkel: a diretora do FMI descreveu a economia mundial como uma "trabalhosa situação de retomada" (Thomas Peter/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2012 às 21h24.

Berlim - A chefe de governo alemã, Angela Merkel, e dirigentes dos grandes órgãos econômicos mundiais pediram, nesta terça-feira, em Berlim, a continuação das reformas para sair da crise econômica.

"Os riscos que pesam sobre a economia mundial são evidentes (...) e as perspectivas de crescimento não são tão boas como o que desejaríamos", observou Merkel, após uma reunião com o secretário geral da OCDE, Angel Gurría, a diretora geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, o novo presidente do Banco Mundial, Jim Young Kim, o diretor geral da Organização Mundial de Comércio, Pascal Lamy, e o novo diretor da Organização Internacional de Trabalho (OIT), Guy Ryder.

A chanceler afirmou, em coletiva de imprensa, não ter falado com Lagarde da situação da Grécia. Nesta terça-feira, o primeiro-ministro grego, Antonis Samaras, afirmou ter entrado em acordo com seus credores da troika (BCE, UE, FMI).

"Falamos em geral das questões do crescimento e da redução da dívida", disse Merkel.

A diretora do FMI descreveu a economia mundial como uma "trabalhosa situação de retomada", atualmente em estado de "certa estabilização e crescimento frágil".

Gurría considerou que a economia mundial começava a ficar sem margem de manobra em termos de política monetária e fiscal, com taxas de juros próximas a 0% nos Estados Unidos e na Europa.

Em um comunicado conjunto, os seis dirigentes mundiais consideraram que "a recuperação econômica mundial se encontra em um terreno frágil, com perspectivas ainda incertas".

"Para restaurar a confiança e melhorar as perspectivas de crescimento e de emprego, devem ser tomadas medidas firmes para garantir uma consolidação fiscal a um ritmo apropriado combinado com reformas estruturais", segundo comunicado.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Mundo

Presidente do México diz que “não haverá guerra tarifária” com EUA por causa de Trump

Austrália proíbe acesso de menores de 16 anos às redes sociais

Putin ameaça usar míssil balístico de capacidade nuclear para bombardear Ucrânia

Governo espanhol avisa que aplicará mandado de prisão se Netanyahu visitar o país