Mundo

Merkel diz que prefere novas eleições a governo de minoria

Merkel ainda disse não ver motivo para renunciar ao cargo após o fracasso das negociações para coalizão

Merkel: "Meu ponto de vista é de que novas eleições seriam um melhor caminho", disse Merkel (Axel Schmidt/Reuters)

Merkel: "Meu ponto de vista é de que novas eleições seriam um melhor caminho", disse Merkel (Axel Schmidt/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 20 de novembro de 2017 às 16h45.

Berlim- A chanceler alemã, Angela Merkel, disse nesta segunda-feira que preferiria novas eleições que governar um governo de minoria, após o colapso de conversas para formação de uma coalizão de três partidos.

"Meu ponto de vista é de que novas eleições seriam um melhor caminho", disse Merkel à emissora ARD em entrevista a ser exibida mais tarde, reforçando que seus planos não incluem ser uma chanceler em um governo de minoria.

Merkel ainda disse não ver motivo para renunciar ao cargo após o fracasso das negociações para coalizão, acrescentando que o seu bloco conservador entrará na eleição mais unificado que antes.

Ela disse à emissora alemã ZDF estar pronta para servir mais quatro anos como chanceler alemã, citando a importância de enviar sinal de estabilidade para o país, a Europa e o mundo.

Perguntada sobre a possibilidade de outra "grande coalizão" com o Social Democratas, a chanceler disse que aguardaria para ver a resposta de seu partido, após conversas com o presidente Frank-Walter Steinmeier na quarta-feira.

Mas ela ressaltou que qualquer demanda de intervir não seria um bom começo para formar nova coalizão. Finalmente, a chanceler citou desapontamento com a decisão do pró-empresariado Democratas Livres de sair do grupo, mas completou não esperar que o partido invertesse o curso.

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaAngela MerkelEleições

Mais de Mundo

Milei denuncia 'corridas cambiais' contra seu governo e acusa FMI de ter 'más intenções'

Tiro de raspão causou ferida de 2 cm em orelha de Trump, diz ex-médico da Casa Branca

Trump diz que 'ama Elon Musk' em 1º comício após atentado

Israel bombardeia cidade do Iêmen após ataque de rebeldes huthis a Tel Aviv

Mais na Exame