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Merkel diz que UE tem que aceitar as regras sobre imigrantes

"Nós precisamos de um acordo vinculante entre os Estados-membros sobre a realocação obrigatória de refugiados segundo com um critério justo", disse Merkel


	Angela Merkel: "Nós precisamos de um acordo vinculante entre os Estados-membros sobre a realocação obrigatória de refugiados segundo com um critério justo"
 (Tobias Schwarz/AFP)

Angela Merkel: "Nós precisamos de um acordo vinculante entre os Estados-membros sobre a realocação obrigatória de refugiados segundo com um critério justo" (Tobias Schwarz/AFP)

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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2015 às 12h10.

Berlim - A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, reiterou nesta quarta-feira que a União Europeia precisa concordar com regras justas e obrigatórias para realocar imigrantes entre seus membros, no momento em que o governo alemão luta para lidar com o maior afluxo de pessoas em quase sete décadas.

"Nós precisamos de um acordo vinculante entre os Estados-membros sobre a realocação obrigatória de refugiados segundo com um critério justo", disse Merkel em discurso na Câmara Baixa do Parlamento na capital alemã.

As declarações foram dadas ao mesmo tempo que o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, apresentou seu plano pelo qual os países da UE devem concordar em realocar mais refugiados.

A proposta de Juncker é "um primeiro passo de uma distribuição justa", mas não vai longe o suficiente, disse Merkel. Segundo ela, é preciso lidar com os refugiados que continuam a chegar.

"Não é possível estabelecer um limite para dizer que não nos importamos para além disso e que essa é uma questão para dois ou três ou quatro países", afirmou. Para ela, essa precisa ser uma responsabilidade europeia em geral, de todos os países do bloco.

Merkel disse que aqueles que fogem por razões políticas ou em busca de abrigo durante guerras são bem-vindos, mas os que vêm por razões econômicas serão enviados de volta.

"A luta contra o Estado Islâmico é um dos maiores desafios. Não é certo que seremos bem-sucedidos, mas precisamos trabalhar nisso", afirmou a autoridade.

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