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Merkel diz que mais centralização na UE "não é a resposta"

"A centralização definitivamente não é a resposta", disse Merkel em um evento político local antes da reunião de cúpula do bloco em 16 de setembro

Angela Merkel: "A Alemanha é um país que teve boas experiências com o compartilhamento de tarefas" (Hannibal Hanschke / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2016 às 16h58.

Berlim - A chanceler alemã Angela Merkel rejeitou nesta quinta-feira uma maior centralização dentro da União Europeia (UE) depois da votação do Reino Unido para deixar o bloco, afirmando que, em vez disso, a UE precisa delegar mais tarefas a organizações subsidiárias.

"A centralização definitivamente não é a resposta", disse Merkel em um evento político local antes da reunião de cúpula do bloco em 16 de setembro, em Bratislava, que contará com representantes dos 27 países que permanecerão após a saída britânica.

"A Alemanha é um país que teve boas experiências com o compartilhamento de tarefas", acrescentou Merkel, que tem sido uma forte defensora das instituições da UE desde que se tornou chanceler em 2005.

Donald Tusk, que comanda as negociações da UE, disse na semana passada que a reunião vai se concentrar no futuro do bloco, não no Reino Unido.

Assuntos que devem estar no topo da pauta incluem a imigração, terrorismo e como lidar com as preocupações dos cidadãos da UE de que a globalização ameace seu bem-estar econômico.

Os britânicos votaram para deixar o bloco em junho, numa decisão que afetou a cotação da libra e forçou uma mudança de primeiro-ministro. Londres ainda precisa enviar a Bruxelas a notificação formal de que vai iniciar o procedimento de desfiliação.

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"A Alemanha é um país que teve boas experiências com o compartilhamento de tarefas", acrescentou Merkel, que tem sido uma forte defensora das instituições da UE desde que se tornou chanceler em 2005.

Donald Tusk, que comanda as negociações da UE, disse na semana passada que a reunião vai se concentrar no futuro do bloco, não no Reino Unido.

Assuntos que devem estar no topo da pauta incluem a imigração, terrorismo e como lidar com as preocupações dos cidadãos da UE de que a globalização ameace seu bem-estar econômico.

Os britânicos votaram para deixar o bloco em junho, numa decisão que afetou a cotação da libra e forçou uma mudança de primeiro-ministro. Londres ainda precisa enviar a Bruxelas a notificação formal de que vai iniciar o procedimento de desfiliação.

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