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Merkel se diz 'convencida' de que os europeus encontrarão solução à crise

Chanceler alemã destacou que a crise da dívida é um grande desafio para a região

Merkel acredita que a situação da Eurozona será resolvida (John Macdougall/AFP)

Merkel acredita que a situação da Eurozona será resolvida (John Macdougall/AFP)

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Da Redação

Publicado em 19 de outubro de 2011 às 20h08.

Frakfurt - A chanceler alemã, Angela Merkel, assegurou nesta quarta-feira que está "convencida" de que os europeus irão "solucionar as coisas" e aproveitar a crise atual para dar à zona do euro uma nova saída.

O endividamento de alguns países da zona do euro é "um dos desafios principais que enfrentamos", disse a chanceler, mas "estou convencida de que vamos a resolver as coisas", completou.

Merkel prestou homenagem ao presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, que se despediu oficialmente em uma grande cerimônia na qual compareceu a nata da política europeia e a presidenta do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde.

O francês abandonará a presidência da instituição monetária europeia ao final de outubro.

A chanceler alemã insistiu em sua determinação de "atacar os problemas desde a raiz" e disse estar disposta a modificar os tratados europeus para que estes atinjam uma maior coordenação das políticas econômicas e mais disciplina orçamentária, as únicas medidas que poderão transformar a crise atual em "oportunidade".

Ao término do ato celebrado em uma sala de concertos de Frankfurt, a chanceler e o resto dos responsáveis presentes - entre eles o sucessor designado de Trichet, o italiano Mario Draghi, o presidente da União Europeia, Herman van Rompuy, e o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso - irão reunir-se com o presidente francês, Nicolas Sarkozy.

Os dirigentes europeus, com Merkel e Sarkozy à frente, prometeram soluções aos problemas da zona do euro a serem anunciadas no domingo. Entre outras coisas, eles devem redefinir o segundo plano de ajuda à Grécia, a recapitalização dos bancos europeus e uma ampliação do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) para evitar a propagação da crise da dívida na Europa e no resto do mundo.

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