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Mergulhadores procuram corpos de vítimas de erupção na Nova Zelândia

Vulcão entrou em atividade na segunda-feira e matou pelo menos 16 pessoas

Ilha Branca: Imagens feitas no início da semana mostraram vulcão em atividade (Instagram/Reuters)

Ilha Branca: Imagens feitas no início da semana mostraram vulcão em atividade (Instagram/Reuters)

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AFP

Publicado em 14 de dezembro de 2019 às 13h00.

Última atualização em 24 de junho de 2020 às 13h53.

Equipes de mergulhadores procuravam neste sábado (12) os corpos de pelo menos duas vítimas da erupção do vulcão da Ilha Branca, que entrou em atividade na segunda-feira e matou pelo menos 16 pessoas.

A busca se concentra na área em que um corpo foi observado um dia depois da erupção.

Os mergulhadores trabalham em condições difíceis e perigosas porque existe o risco de uma nova erupção e a visibilidade é reduzida. "De entre zero e dois metros", afirmou o vice-comandante da polícia, John Tims.

Das 47 pessoas que se calcula que estavam na ilha no momento da erupção, ao menos 16 morreram, 28 estão hospitalizadas na Nova Zelândia e Austrália - 21 delas em estado crítico, incluindo queimaduras em grande parte dos corpos.

A maioria das vítimas eram turistas procedentes da Austrália, Estados Unidos, Grã-Bretanha, China, Alemanha, Malásia e Nova Zelândia.

Seis corpos foram recuperados na sexta-feira em uma operação arriscada realizada por unidades de elite do exército da Nova Zelândia.

Os cientistas consideram que há entre 35% e 50% de possibilidades de uma nova erupção na ilha.

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, anunciou que um minuto de silêncio será respeitado na segunda-feira, no mesmo horário da erupção do vulcão da Ilha Branca.

"Expressaremos nossa tristeza pelos falecidos e nosso apoio a suas famílias e amigos", declarou a chefe de Governo.

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