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Mercosul suspende participação do Paraguai no encontro

País foi excluído de reunião dos chefes de estado do bloco, que começa nesta semana

Pessoa na frente de uma pichação que chama o vice-presidente paraguaio Franco de "golpista" (Jorge Adorno/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2012 às 08h23.

Buenos Aires - O Mercosul decidiu neste domingo suspender a participação do Paraguai da próxima cúpula do bloco, que será realizada na próxima sexta-feira na Argentina e na qual serão discutidas que medidas tomar em relação ao país após o impeachment de Fernando Lugo.

Em comunicado conjunto, Argentina, Brasil e Uruguai anunciaram sua decisão de "suspender o Paraguai, de forma imediata e por este ato, do direito a participar da 43ª Reunião do Conselho de Mercado Comum e Cúpula de Presidentes do Mercosul".

O bloco sul-americano, do qual o Paraguai é sócio fundador, também vetou a participação do Paraguai das reuniões preparatórias para a cúpula do Mercosul, que serão realizadas na cidade argentina de Mendoza.

A medida foi adotada, segundo argumenta a declaração, em consideração ao Protocolo de Ushuaia sobre Compromisso Democrático no Mercosul, assinado em 24 de julho de 1998, e que determina 'a plena vigência das instituições democráticas' como 'condição essencial para o desenvolvimento do processo de integração'.

No comunicado, Argentina, Brasil e Uruguai e os países associados Chile, Peru, Venezuela, Bolívia, Equador e Colômbia expressaram a mais 'enérgica condenação à ruptura da ordem democrático ocorrida na República do Paraguai, por não ter sido respeitado o devido processo' no julgamento político de Lugo, destituído na sexta-feira passada.

A declaração afirma ainda que os chefes de Estado considerarão na próxima sexta-feira, em Mendoza, novas "medidas a serem adotadas".

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Buenos Aires - O Mercosul decidiu neste domingo suspender a participação do Paraguai da próxima cúpula do bloco, que será realizada na próxima sexta-feira na Argentina e na qual serão discutidas que medidas tomar em relação ao país após o impeachment de Fernando Lugo.

Em comunicado conjunto, Argentina, Brasil e Uruguai anunciaram sua decisão de "suspender o Paraguai, de forma imediata e por este ato, do direito a participar da 43ª Reunião do Conselho de Mercado Comum e Cúpula de Presidentes do Mercosul".

O bloco sul-americano, do qual o Paraguai é sócio fundador, também vetou a participação do Paraguai das reuniões preparatórias para a cúpula do Mercosul, que serão realizadas na cidade argentina de Mendoza.

A medida foi adotada, segundo argumenta a declaração, em consideração ao Protocolo de Ushuaia sobre Compromisso Democrático no Mercosul, assinado em 24 de julho de 1998, e que determina 'a plena vigência das instituições democráticas' como 'condição essencial para o desenvolvimento do processo de integração'.

No comunicado, Argentina, Brasil e Uruguai e os países associados Chile, Peru, Venezuela, Bolívia, Equador e Colômbia expressaram a mais 'enérgica condenação à ruptura da ordem democrático ocorrida na República do Paraguai, por não ter sido respeitado o devido processo' no julgamento político de Lugo, destituído na sexta-feira passada.

A declaração afirma ainda que os chefes de Estado considerarão na próxima sexta-feira, em Mendoza, novas "medidas a serem adotadas".

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