Bélgica: Laurent trabalha no desenvolvimento de um circuito de computador que imitará uma parte do cérebro (Instagram/Reprodução)
Reuters
Publicado em 21 de novembro de 2019 às 16h27.
Última atualização em 21 de novembro de 2019 às 16h29.
Holanda — Segurando um cãozinho nos braços, Laurent Simons parece um menino de 9 anos de idade como muitos — até que começa a descrever seu trabalho em uma universidade da Holanda, onde desenvolve um circuito de computador que imitará uma parte do cérebro.
"O que estamos fazendo é colocar neurônios e fazer conexões par ver qual é a reação a um remédio em uma parte do cérebro", disse ele a respeito do projeto de cérebro no chip, que combina os campos de engenharia biomédica e elétrica.
Com um IQ de 145, o menino-prodígio belga está prestes a se tornar o universitário formado mais jovem do mundo quando finalizar seu bacharelado em engenharia elétrica na Universidade de Tecnologia de Eindhoven, no mês que vem.
"Estou planejando começar meu PhD e estudar um pouco de medicina, mas antes disso, férias", disse ele sobre seus planos de pós-graduação enquanto o filhote Sammy, de nove semanas, cochila nos braços de sua mãe, Lydia.
Depois de completar o ensino médio em cerca de um ano, Laurent — que nasceu na Bélgica, mas hoje mora na Holanda-- entrou na universidade e deve completar seu programa de bacharelado de três anos em somente nove meses.
"Todos os professores estão realmente entusiasmados por terem Laurent, e para nós é uma situação única, claro, porque ele é o aluno mais jovem que já tivemos", disse o diretor do programa, Sjoerd Hulshof.
"A velocidade da sua mente - não conseguimos imaginar o que está acontecendo em sua cabeça. Talvez ele seja três vezes mais esperto do que o aluno mais esperto que já tivemos".