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Menina de 5 anos é forçada a se casar no Reino Unido

A informação de que a mais jovem vítima deste tipo de casamento tinha apenas 5 anos foi divulgada pela Unidade de Matrimônios Forçados do país

Em países como o Irã há mais de cem casos deste tipo por ano (Flickr)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de março de 2012 às 13h14.

Londres - Uma menina de cinco anos é a mais jovem vítima de um casamento forçado detectado no Reino Unido, segundo dados publicados nesta sexta-feira pela Unidade de Matrimônios Forçados (UMF) do país, divulgados pela emissora pública 'BBC'.

No ano passado, 1.500 pessoas receberam a assistência deste organismo público, e 400 delas foram meninas menores de idade, segundo as estatísticas obtidas por causa de uma pesquisa sobre este problema na Inglaterra, País de Gales e Irlanda do Norte.

Destas, 'a vítima mais jovem tinha apenas cinco anos, o que significa que menores em idade escolar são vítimas desta prática', denunciou Amy Cumming, diretora da UMF, que não revelou nenhum outro detalhe sobre a menor para proteger sua privacidade.

Segundo declarou à Agência Efe uma porta-voz da UMF, a menor contraiu matrimônio no exterior e depois se transferiu ao Reino Unido, onde as autoridades tomaram conhecimento de seu caso. A porta-voz precisou se a menor é de nacionalidade britânica ou qual sua religião.

Em 2008, o Reino Unido fortaleceu a legislação contra estes casamentos com uma lei que protege todas as pessoas forçadas a se casar contra sua vontade e que autoriza os tribunais a frear as uniões forçadas.

As estatísticas da UMF não representam uma surpresa para a Organização de Direitos Humanos das Mulheres Curdas e Iranianas (IKROW, segundo a sigla em inglês), que denuncia a cada ano mais de cem casos de casamentos forçados em suas comunidades.

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Destas, 'a vítima mais jovem tinha apenas cinco anos, o que significa que menores em idade escolar são vítimas desta prática', denunciou Amy Cumming, diretora da UMF, que não revelou nenhum outro detalhe sobre a menor para proteger sua privacidade.

Segundo declarou à Agência Efe uma porta-voz da UMF, a menor contraiu matrimônio no exterior e depois se transferiu ao Reino Unido, onde as autoridades tomaram conhecimento de seu caso. A porta-voz precisou se a menor é de nacionalidade britânica ou qual sua religião.

Em 2008, o Reino Unido fortaleceu a legislação contra estes casamentos com uma lei que protege todas as pessoas forçadas a se casar contra sua vontade e que autoriza os tribunais a frear as uniões forçadas.

As estatísticas da UMF não representam uma surpresa para a Organização de Direitos Humanos das Mulheres Curdas e Iranianas (IKROW, segundo a sigla em inglês), que denuncia a cada ano mais de cem casos de casamentos forçados em suas comunidades.

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