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Membro do Conselho de Paz afegão é morto a tiros

O fato aconteceu de manhã (hora local) quando o homem ia para seu escritório no oeste da capital afegã e foi baleado por três desconhecidos de dentro de um carro

Rahmani fazia parte do grupo de ex-líderes talibãs que tinham se unido aos esforços negociadores (Joel Saget/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2012 às 11h35.

Cabul - Um destacado membro do principal órgão negociador entre a insurgência e o Governo afegão, Arsalá Rahmani, foi assassinado neste domingo a tiros em Cabul, informou à Agência Efe uma fonte da Polícia.

O fato aconteceu de manhã (hora local) quando o homem ia para seu escritório no oeste da capital afegã e foi baleado por três desconhecidos de dentro de um carro, que conseguiram fugir, segundo o porta-voz da Polícia de Cabul, Hashmat Stanikzai.

Rahmani fazia parte do grupo de ex-líderes talibãs que tinham se unido aos esforços negociadores impulsionados pelas autoridades de Cabul e conduzia o diálogo para a transferência para prisões afegãs de presos talibãs nas mãos dos EUA.

O homem, que foi vice-ministro de Educação no Governo do mulá Omar, se uniu ao Conselho de Paz desde sua criação em 2010 e era uma das principais vias de aproximação entre o atual Executivo e a cúpula talibã, pouco disposta a negociar com Cabul.

A mostra mais evidente dessa rejeição ao órgão negociador afegão foi o assassinato mediante um atentado suicida do chefe do Conselho, o ex-presidente Burhanudin Rabbani, em setembro do ano passado em sua residência da capital afegã.

Os talibãs se mostraram sempre reticentes a negociar com o Governo presidido por Hamid Karzai, a quem consideram uma marionete dos interesses estrangeiros no Afeganistão .

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Cabul - Um destacado membro do principal órgão negociador entre a insurgência e o Governo afegão, Arsalá Rahmani, foi assassinado neste domingo a tiros em Cabul, informou à Agência Efe uma fonte da Polícia.

O fato aconteceu de manhã (hora local) quando o homem ia para seu escritório no oeste da capital afegã e foi baleado por três desconhecidos de dentro de um carro, que conseguiram fugir, segundo o porta-voz da Polícia de Cabul, Hashmat Stanikzai.

Rahmani fazia parte do grupo de ex-líderes talibãs que tinham se unido aos esforços negociadores impulsionados pelas autoridades de Cabul e conduzia o diálogo para a transferência para prisões afegãs de presos talibãs nas mãos dos EUA.

O homem, que foi vice-ministro de Educação no Governo do mulá Omar, se uniu ao Conselho de Paz desde sua criação em 2010 e era uma das principais vias de aproximação entre o atual Executivo e a cúpula talibã, pouco disposta a negociar com Cabul.

A mostra mais evidente dessa rejeição ao órgão negociador afegão foi o assassinato mediante um atentado suicida do chefe do Conselho, o ex-presidente Burhanudin Rabbani, em setembro do ano passado em sua residência da capital afegã.

Os talibãs se mostraram sempre reticentes a negociar com o Governo presidido por Hamid Karzai, a quem consideram uma marionete dos interesses estrangeiros no Afeganistão .

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