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Melania Trump finalmente fala sobre invasão do Capitólio e denuncia ataques

Seu silêncio chamou atenção após a crise nacional que eclodiu na quarta, quando Trump encorajou uma grande multidão de apoiadores a marchar até o Congresso

Melania Trump: “Eu condeno absolutamente a violência que ocorreu no Capitólio. A violência nunca é aceitável” (AFP/AFP)

Melania Trump: “Eu condeno absolutamente a violência que ocorreu no Capitólio. A violência nunca é aceitável” (AFP/AFP)

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AFP

Publicado em 11 de janeiro de 2021 às 15h29.

Última atualização em 11 de janeiro de 2021 às 15h31.

A primeira-dama dos Estados Unidos, Melania Trump, finalmente falou nesta segunda-feira (11) sobre a invasão do Congresso na semana passada por partidários de seu marido, denunciando ter sido alvo de "ataques" mal-intencionados.

Seu silêncio chamou atenção após a crise nacional que eclodiu na quarta-feira, quando o presidente Donald Trump, que insiste que sua reeleição foi roubada, encorajou uma grande multidão de apoiadores a marchar sobre o Congresso, que se preparava para certificar a vitória de Joe Biden.

A multidão enfurecida invadiu o Capitólio, saqueando gabinetes e entrando em confronto com a polícia, forçando a evacuação dos legisladores e criando um caos que chocou o mundo. O ataque deixou cinco mortos.

A primeira reação pública de Melania Trump foi por meio de uma nota repleta de erros postada no site da Casa Branca, onde a primeira-dama se disse "desapontada e desiludida com o que aconteceu na semana passada".

“Eu condeno absolutamente a violência que ocorreu no Capitólio. A violência nunca é aceitável”, escreveu.

Mas sua decepção, aparentemente, também teve a ver com o tratamento que ela diz ter recebido após o ataque sem precedentes ao coração da democracia americana.

"Acho vergonhoso que em torno desses eventos trágicos tenha havido fofoca obscena, ataques pessoais injustificados e acusações falsas e enganosas contra mim, de pessoas que procuram ser importantes e têm questões que desejam promover", escreveu Melania Trump, sem especificar esses ataques.

Em sua declaração, ela também expressou condolências às famílias dos cinco mortos nos tumultos, listando os nomes dos trumpistas que morreram antes do de Brian Sicknick, um policial que morreu em decorrência dos ferimentos causados durante a manifestação.

A primeira-dama elogiou a "paixão e entusiasmo" nas eleições presidenciais de 3 de novembro, mas não se referiu à tentativa implacável de seu marido de anular os resultados.

"Nossa nação deve se curar de maneira civilizada. Não se engane, eu condeno totalmente a violência que ocorreu no Capitólio de nossa nação. A violência nunca é aceitável", disse Melania Trump.

Os Trumps devem deixar a Casa Branca em 20 de janeiro, quando Biden assume o cargo de 46º presidente dos Estados Unidos.

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