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Medvedev apresenta composição do novo governo da Rússia

O presidente Vladimir Putin deve agora estudar o projeto e consultar todos os candidatos

Medvedev (E) e Putin (D): antes de sua designação como primeiro-ministro, Medvedev antecipou que haveria "mudanças importantes" no governo (Sergei Karpukhin/afp)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2012 às 10h37.

Moscou - O primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, apresentou nesta terça-feira ao presidente, Vladimir Putin, as propostas de estrutura e composição do novo governo para os próximos cinco anos.

"Sei que durante os últimos dias o senhor esteve trabalhando ativamente na estrutura e na composição" do Executivo, afirmou Putin durante a reunião mantida com seu primeiro-ministro no Kremlin.

Medvedev, cuja candidatura foi aprovada pela Duma (Câmara dos Deputados) no último dia 8 de maio, apresentou ao chefe do Kremlin o projeto de decreto que deve ser submetido agora a consultas.

"Estudarei o projeto, o assinarei e iniciarei consultas com todos os candidatos que o senhor propõe para o governo da Rússia ", afirmou Putin, citado pelas agências russas.

Precisamente, esta foi a desculpa que Putin deu aos Estados Unidos para explicar sua decisão de não participar na sexta-feira e no sábado da Cúpula do G8 em Camp David para onde Medvedev viajará.

Antes de sua designação como primeiro-ministro, Medvedev antecipou que haveria "mudanças importantes" no governo, mas detalhou que haverá um equilíbrio entre as novas caras e os membros veteranos do gabinete, a fim de "garantir a continuidade".

Segundo fontes oficiais citadas pela agência "Interfax", Medvedev manterá em seu governo quatro poderosos vice-primeiros-ministros que se ocuparão da Economia (Igor Shuvalov), Defesa (Dmitri Rogozin), Modernização e Inovação (Vladimir Surkov) e Política Regional (Dmitri Kozak).


Além disso, também seguirão em seus postos o ministro das Finanças, Antón Siluanov, que substituiu o destituído Alexei Kudrin, e o veterano titular de Exteriores, Sergei Lavrov.

Os que quase com toda segurança deixarão seus postos são os ministros de Recursos Naturais, Agricultura, Saúde, Educação, Cultura, Energia, Transporte e Comunicações.

Entre os planos de Medvedev está a continuação da privatização das companhias estratégicas, reduzir o que ele qualificou de "humilhante" dependência das matérias-primas e excluir os altos funcionários da direção das empresas públicas.

Além disso, afirma que outra de suas prioridades será a reforma das Forças Armadas e o programa de rearmamento, que incluirá a compra e fabricação de porta-helicópteros, mísseis e submarinos, no qual o Estado gastará US$ 700 bilhões até 2020.

Medvedev, advogado de formação de 46 anos, recebeu a chefia do governo como prêmio por sua lealdade durante os quatro anos que presidiu o Kremlin (2008-2012), mandato durante o qual cumpriu com todo rigor a vontade de seu mentor.

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Medvedev, cuja candidatura foi aprovada pela Duma (Câmara dos Deputados) no último dia 8 de maio, apresentou ao chefe do Kremlin o projeto de decreto que deve ser submetido agora a consultas.

"Estudarei o projeto, o assinarei e iniciarei consultas com todos os candidatos que o senhor propõe para o governo da Rússia ", afirmou Putin, citado pelas agências russas.

Precisamente, esta foi a desculpa que Putin deu aos Estados Unidos para explicar sua decisão de não participar na sexta-feira e no sábado da Cúpula do G8 em Camp David para onde Medvedev viajará.

Antes de sua designação como primeiro-ministro, Medvedev antecipou que haveria "mudanças importantes" no governo, mas detalhou que haverá um equilíbrio entre as novas caras e os membros veteranos do gabinete, a fim de "garantir a continuidade".

Segundo fontes oficiais citadas pela agência "Interfax", Medvedev manterá em seu governo quatro poderosos vice-primeiros-ministros que se ocuparão da Economia (Igor Shuvalov), Defesa (Dmitri Rogozin), Modernização e Inovação (Vladimir Surkov) e Política Regional (Dmitri Kozak).


Além disso, também seguirão em seus postos o ministro das Finanças, Antón Siluanov, que substituiu o destituído Alexei Kudrin, e o veterano titular de Exteriores, Sergei Lavrov.

Os que quase com toda segurança deixarão seus postos são os ministros de Recursos Naturais, Agricultura, Saúde, Educação, Cultura, Energia, Transporte e Comunicações.

Entre os planos de Medvedev está a continuação da privatização das companhias estratégicas, reduzir o que ele qualificou de "humilhante" dependência das matérias-primas e excluir os altos funcionários da direção das empresas públicas.

Além disso, afirma que outra de suas prioridades será a reforma das Forças Armadas e o programa de rearmamento, que incluirá a compra e fabricação de porta-helicópteros, mísseis e submarinos, no qual o Estado gastará US$ 700 bilhões até 2020.

Medvedev, advogado de formação de 46 anos, recebeu a chefia do governo como prêmio por sua lealdade durante os quatro anos que presidiu o Kremlin (2008-2012), mandato durante o qual cumpriu com todo rigor a vontade de seu mentor.

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