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Medidas complicam setor de saúde em países pobres da Europa

Organização não governamental Médicos do Mundo exigiu que todos os habitantes do continente desfrutem de igualdade na hora de receber atendimento médico público

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2015 às 14h56.

Londres - A economia em gasto público vivida na Europa nos últimos anos dificultou o atendimento médico aos mais pobres da Europa, principalmente imigrantes, denunciou nesta segunda-feira uma organização não governamental médica.

Em seu relatório anual sobre o acesso à assistência de saúde na Europa, a organização não governamental Médicos do Mundo exigiu que todos os habitantes do continente desfrutem de igualdade na hora de receber atendimento médico público.

Esta organização fornece assistência de saúde às populações mais vulneráveis e alerta para os obstáculos vividos por elas.

"Embora a crise e as medidas de austeridade econômica tenham dado lugar a um aumento global das necessidades insatisfeitas de saúde na maioria dos países, os mais pobres foram os mais afetados", afirma o documento.

O Médicos do Mundo deu 22.171 consultas pessoais em 2014 na Bélgica, Grã-Bretanha, França, Alemanha, Grécia, Holanda, Espanha, Suécia e Suíça.

Cerca de três quartos dos pacientes eram de fora da União Europeia.

Seu documento, baseado nestas consultas, "descreve um panorama sombrio no 'berço dos direitos humanos'", afirma o documento.

A organização disse que 63% das pessoas atendidas na Europa não tinham cobertura de saúde. Menos da metade das crianças que atendeu estavam vacinadas corretamente contra tétano, sarampo, caxumba e rubéola.

Mais da metade das mulheres grávidas não tiveram acesso a atendimento pré-natal antes de se dirigir ao Médicos do Mundo.

"Médicos do Mundo convoca os Estados membros e as instituições da UE a terem sistemas universais de saúde pública construídos sobre a solidariedade e a igualdade, abertos a todos os que vivem em um Estado membro da UE", disse em suas conclusões.

"Todas as crianças que residem na Europa devem ter pleno acesso aos sistemas nacionais de vacinação e a atendimento pediátrico. Todas as mulheres grávidas devem ter acesso à interrupção da gravidez, ao atendimento pré-natal e pós-natal e a um parto seguro".

A organização também pede que os imigrantes irregulares doentes não sejam expulsos, porque não receberiam atendimento apropriado em seus países.

Finalmente, o Médicos do Mundo pediu que os profissionais de saúde atendam a todos os pacientes, "independentemente de sua situação administrativa e dos obstáculos legais existentes".

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Londres - A economia em gasto público vivida na Europa nos últimos anos dificultou o atendimento médico aos mais pobres da Europa, principalmente imigrantes, denunciou nesta segunda-feira uma organização não governamental médica.

Em seu relatório anual sobre o acesso à assistência de saúde na Europa, a organização não governamental Médicos do Mundo exigiu que todos os habitantes do continente desfrutem de igualdade na hora de receber atendimento médico público.

Esta organização fornece assistência de saúde às populações mais vulneráveis e alerta para os obstáculos vividos por elas.

"Embora a crise e as medidas de austeridade econômica tenham dado lugar a um aumento global das necessidades insatisfeitas de saúde na maioria dos países, os mais pobres foram os mais afetados", afirma o documento.

O Médicos do Mundo deu 22.171 consultas pessoais em 2014 na Bélgica, Grã-Bretanha, França, Alemanha, Grécia, Holanda, Espanha, Suécia e Suíça.

Cerca de três quartos dos pacientes eram de fora da União Europeia.

Seu documento, baseado nestas consultas, "descreve um panorama sombrio no 'berço dos direitos humanos'", afirma o documento.

A organização disse que 63% das pessoas atendidas na Europa não tinham cobertura de saúde. Menos da metade das crianças que atendeu estavam vacinadas corretamente contra tétano, sarampo, caxumba e rubéola.

Mais da metade das mulheres grávidas não tiveram acesso a atendimento pré-natal antes de se dirigir ao Médicos do Mundo.

"Médicos do Mundo convoca os Estados membros e as instituições da UE a terem sistemas universais de saúde pública construídos sobre a solidariedade e a igualdade, abertos a todos os que vivem em um Estado membro da UE", disse em suas conclusões.

"Todas as crianças que residem na Europa devem ter pleno acesso aos sistemas nacionais de vacinação e a atendimento pediátrico. Todas as mulheres grávidas devem ter acesso à interrupção da gravidez, ao atendimento pré-natal e pós-natal e a um parto seguro".

A organização também pede que os imigrantes irregulares doentes não sejam expulsos, porque não receberiam atendimento apropriado em seus países.

Finalmente, o Médicos do Mundo pediu que os profissionais de saúde atendam a todos os pacientes, "independentemente de sua situação administrativa e dos obstáculos legais existentes".

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