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Mecânicos fazem acusação de práticas injustas contra Boeing

Trabalhadores alegam que a empresa interferiu em seus direitos de votar livremente sobre uma oferta de contrato


	Turbina de avião da Boeing: membros do sindicato entraram com ao menos 20 acusações de práticas trabalhistas injustas nos últimos dias, incluindo ao menos duas contra a Boeing
 (Patrick T. Fallon/Bloomberg)

Turbina de avião da Boeing: membros do sindicato entraram com ao menos 20 acusações de práticas trabalhistas injustas nos últimos dias, incluindo ao menos duas contra a Boeing (Patrick T. Fallon/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2014 às 08h02.

Nova York - Membros do sindicato de mecânicos da região de Seattle entraram com denúncias de práticas trabalhistas injustas contra a Boeing, alegando que a empresa interferiu em seus direitos de votar livremente sobre uma oferta de contrato ao ameaçar realocar suas vagas de trabalho para fora do estado a menos que aprovassem o acordo, disse o Conselho Nacional de Relações do Trabalho (NLRB, na sigla em inglês).

Membros do sindicato entraram com ao menos 20 acusações de práticas trabalhistas injustas nos últimos dias, incluindo ao menos duas contra a Boeing, e o restante contra a liderança internacional do sindicato, disse a advogada da NLRB, Anne Pomerantz, em uma entrevista.

O porta-voz da Boeing, Doug Alder, disse em um email que a empresa não recebeu cópias das acusações, acrescentando: "A Boeing seguiu todas as leis trabalhistas durante as negociações e respeitou totalmente o direito de nossos funcionários".

A liderança internacional do sindicato, a Associação Internacional de Maquinistas e Trabalhadores Aeroespaciais, recebeu acusações de práticas trabalhistas injustas por realizar a votação contra as objeções de líderes locais de sindicatos de mecânicos e quando muitos membros estavam ausentes por férias, segundo as acusações.

A NLRB disse que está investigando as acusações contra a Boeing e a liderança internacional do sindicato e espera que o processo dure cerca de três meses. Depois disso, a agência determinará se as acusações possuem mérito para serem transformadas em uma reclamação formal que pode acarretar um julgamento.

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