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May pede mais apoio contra postura "agressiva" da UE sobre Brexit

May tem visto a liderança de dois dígitos do seu Partido Conservador sobre o Partido Trabalhista cair após o ataque em Manchester

May: "Eles estão adotando uma posição agressiva de negociação, que só pode ser combatida por uma forte liderança" (Stefan Rousseau/Reuters)

May: "Eles estão adotando uma posição agressiva de negociação, que só pode ser combatida por uma forte liderança" (Stefan Rousseau/Reuters)

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Reuters

Publicado em 29 de maio de 2017 às 21h55.

Londres - A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, irá reiterar na terça-feira a necessidade de uma forte liderança, chamando a postura da Europa em relação ao Brexit de "agressiva", num momento em que ela tenta retomar força política diante de uma estreita liderança nas pesquisas antes da eleição em 8 de junho.

May, que pediu eleições antecipadas para impulsionar sua maioria antes de conversas com a União Europeia, tem visto a liderança de dois dígitos do seu Partido Conservador sobre o Partido Trabalhista cair após um ataque em Manchester e uma mudança sobre assistência social.

Em um discurso na terça-feira, ela irá dizer que uma posição mais forte do restante da UE significa que ela precisa de um mandato claro dos eleitores.

"Eles estão adotando uma posição agressiva de negociação, que só pode ser combatida por uma forte liderança em nome do Reino Unido", irá dizer May de acordo com uma cópia pré-divulgada de seu discurso.

"Se não tivermos sucesso nos próximos cinco anos, nossa prosperidade econômica irá sofrer, empregos e meios de subsistência serão colocados em risco, e com eles a segurança e paz de espírito de famílias trabalhadoras", afirmará ela.

O Partido Trabalhista tem dito que aceita o resultado do referendo e irá priorizar direitos dos trabalhadores e manutenção dos padrões de vida, enfatizando a necessidade de preservar os benefícios do mercado único e união aduaneira, que garantem livre comércio.

Apenas duas semanas atrás, May estava no caminho para vencer uma ampla maioria parlamentar, mas sua campanha descarrilou por planos impopulares de fazer os idosos pagarem mais por cuidados.

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