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Marcos Jank vai deixar a presidência da Unica

Após quase cinco anos no cargo, o engenheiro agrônomo comunicou nesta terça sua saída da associação de usineiros, onde deve permanecer por mais um ou dois meses

Marcos Jank: "Já há algum tempo, percebi que meu ciclo de contribuições para com a entidade estava terminando" (Divulgação)

Vanessa Barbosa

Publicado em 27 de março de 2012 às 15h23.

São Paulo – Durante reunião na União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) nesta terça-feira, Marcos Jank informou que vai deixar a presidência da associação de usineiros nos próximos meses, cargo que ocupa há quase cinco anos.

Segundo comunicado da entidade, a decisão foi tomada de comum acordo com o Conselho Deliberativo da entidade e não será imediata, já que Jank permanecerá no cargo o tempo que for necessário para permitir a adequada transição. Jank, que esta semana está fora do país representando a Unica em evento em Washington e Londres, comunicou sua saída aos associados por meio de uma carta.

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“A vida costuma ser marcada por grandes fases e a Unica está claramente vivendo uma mudança de ciclo. Já há algum tempo, percebi que meu ciclo de contribuições para com a entidade estava terminando”, diz em um trecho. “Deixo agora a Unica em busca de novos desafios profissionais, num período em que ainda há muito a ser feito, já que o agronegócio moderno é peça fundamental para a solução das grandes questões relacionadas à segurança alimentar e energética do planeta, frente a uma conjuntura de elevado crescimento populacional com crescentes restrições nos recursos naturais".

Jank assumiu a Presidência da Unica em julho de 2007 promovendo uma ampla reformulação nos rumos e na atuação da entidade junta às esferas governamentais gerando importantes resultados para o setor sucroenergético nas áreas fiscal, econômica, trabalhista, ambiental e regulatória.

Segundo comunicado da Única, o ultimo ano sob a gestão de Jank também foi importante para garantir a classificação, pelo governo americano, do etanol de cana-de-açúcar como “biocombustível avançado” e para eliminar a elevada tarifa que incidia sobre o etanol importado por aquele mercado há mais de três décadas.

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