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Marco Maia nega "blindagem" do governo na CPI

Maia não acredita que as investigações parlamentares, que devem durar pelo menos 180 dias, possam atrapalhar a pauta de votações da Câmara

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2012 às 12h17.

Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados , Marco Maia (PT-RS) classificou como "imaginação" as informações veiculadas nos últimos dias pela imprensa de que esteja sendo armada uma blindagem na CPI de Cachoeira, por interesse do governo. "Essa informação é uma imaginação. A CPI vai cumprir o papel de investigar as relações de Carlos Cachoeira", garantiu Maia, ao final da sessão do Congresso Nacional, onde foi lido o pedido de instalação da CPI para investigar as relações do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cacheira, com agentes públicos e privados. O empresário, preso em fevereiro, é acusado de chefiar um esquema de jogo ilegal em Goiás.

Segundo Maia, a CPI deve apurar as conexões do contraventor com os três Poderes, com a iniciativa privada e também com alguns setores da imprensa. Marco Maia não acredita que as investigações parlamentares, que devem durar pelo menos 180 dias, possam atrapalhar a pauta de votações da Câmara. Ele disse que a votação do Código Florestal está marcada para a próxima terça-feira e descartou a possibilidade de qualquer novo adiamento.

A mesma opinião tem a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, para quem o andamento dos trabalhos no Executivo e no Legislativo não sofrerá com a instalação da CPI. "O governo tem orçamento aprovado. As políticas públicas se desenrolarão muito bem. Mas as medidas provisórias têm também um rito predefinido, que exige um ritmo do Congresso. Acredito, e os presidentes das Casas (Senado e Câmara) têm dito, que é possível compatibilizar as duas funções", comentou, durante o lançamento da Iniciativa Global para Transparência Fiscal (GIFT, na sigla em inglês).

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Segundo Maia, a CPI deve apurar as conexões do contraventor com os três Poderes, com a iniciativa privada e também com alguns setores da imprensa. Marco Maia não acredita que as investigações parlamentares, que devem durar pelo menos 180 dias, possam atrapalhar a pauta de votações da Câmara. Ele disse que a votação do Código Florestal está marcada para a próxima terça-feira e descartou a possibilidade de qualquer novo adiamento.

A mesma opinião tem a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, para quem o andamento dos trabalhos no Executivo e no Legislativo não sofrerá com a instalação da CPI. "O governo tem orçamento aprovado. As políticas públicas se desenrolarão muito bem. Mas as medidas provisórias têm também um rito predefinido, que exige um ritmo do Congresso. Acredito, e os presidentes das Casas (Senado e Câmara) têm dito, que é possível compatibilizar as duas funções", comentou, durante o lançamento da Iniciativa Global para Transparência Fiscal (GIFT, na sigla em inglês).

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