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Marcha indígena contra estrada na Amazônia entra em La Paz

Os integrantes da marcha entram na capital depois de policiais amotinados terem chegado a um acordo nesta madrugada com o governo

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2012 às 13h51.

La Paz - Uma marcha de indígenas que se opõem à construção de uma estrada através de uma reserva natural da Amazônia boliviana iniciou nesta quarta-feira sua entrada em La Paz, em um último percurso de 12 km pelo qual protestará contra o projeto viário financiado pelo BNDES, constatou a AFP.

"Estamos chegando a La Paz com uma demanda justa", depois de caminhar 600 km durante dois meses saindo a Amazônia, declarou Adolfo Chávez, um dos líderes da caminhada à AFP.

Os integrantes da marcha entram na capital depois de policiais amotinados terem chegado a um acordo nesta madrugada com o governo, o que pôs fim a um conflito que gerou tensão no país ao longo de seis dias.

Os indígenas adiaram em um dia sua chegada a La Paz para evitar que fossem envolvidos no conflito, que as autoridades pretenderam vincular a um suposto complô contra o presidente Evo Morales.

Com a entrada pacífica da manifestação em La Paz, "estamos demonstrando que não estamos envolvidos em um golpe", afirmou o líder indígena Chávez.

A marcha dos amazônicos chegará ao centro de La Paz depois do meio-dia local (13h00 de Brasília). "É necessário entrar em La Paz com muita calma porque também há crianças aqui", disse Chávez, em tom conciliador, acrescentando: "De nossa parte, vamos agir com muita tranquilidade".

Os indígenas amazônicos se opõem à construção de uma estrada que atravessa um parque nacional e que, segundo eles, não só dividirá seu território, como também afetará o meio ambiente. A obra recebeu um crédito de 332 milhões de dólares do BNDES.

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"Estamos chegando a La Paz com uma demanda justa", depois de caminhar 600 km durante dois meses saindo a Amazônia, declarou Adolfo Chávez, um dos líderes da caminhada à AFP.

Os integrantes da marcha entram na capital depois de policiais amotinados terem chegado a um acordo nesta madrugada com o governo, o que pôs fim a um conflito que gerou tensão no país ao longo de seis dias.

Os indígenas adiaram em um dia sua chegada a La Paz para evitar que fossem envolvidos no conflito, que as autoridades pretenderam vincular a um suposto complô contra o presidente Evo Morales.

Com a entrada pacífica da manifestação em La Paz, "estamos demonstrando que não estamos envolvidos em um golpe", afirmou o líder indígena Chávez.

A marcha dos amazônicos chegará ao centro de La Paz depois do meio-dia local (13h00 de Brasília). "É necessário entrar em La Paz com muita calma porque também há crianças aqui", disse Chávez, em tom conciliador, acrescentando: "De nossa parte, vamos agir com muita tranquilidade".

Os indígenas amazônicos se opõem à construção de uma estrada que atravessa um parque nacional e que, segundo eles, não só dividirá seu território, como também afetará o meio ambiente. A obra recebeu um crédito de 332 milhões de dólares do BNDES.

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