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Maradona lembra Chávez no fechamento da campanha de Maduro

Chávez e Maradona compartilhavam um discurso anti-imperialista e tinham uma amizade próxima.

O candidato à Presidência da Venezuela, Nicolas Maduro, cumprimenta o ex-jogador argentino Diego Maradona (REUTERS/Miraflores Palace)

O candidato à Presidência da Venezuela, Nicolas Maduro, cumprimenta o ex-jogador argentino Diego Maradona (REUTERS/Miraflores Palace)

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Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2013 às 06h26.

Caracas - O ex-jogador argentino Diego Maradona acompanhou nesta quinta-feira o candidato chavista à Presidência, Nicolás Maduro, em um grande ato de fechamento de campanha e lembrou simbolicamente o falecido presidente Hugo Chávez, com quem mantinha uma estreita relação.

Vestido com uma camisa vermelha com seu sobrenome e o número 10 em suas costas, Maradona cumprimentou a multidão e em várias oportunidades mandou beijos para o céu, em uma homenagem a Chávez, que morreu de câncer em 5 de março.

Acompanhando Maduro no palco montado para o ato, Maradona teve tempo de dar autógrafos e lançar bolas de futebol para a multidão.

"Aqui temos Diego Armando Maradona, que veio ratificar seu amor pelo comandante Chávez", disse Maduro, que destacou que o ex-craque esteve com Chávez "nas boas e nas más horas".

Com um boné tricolor do chavismo, Maradona respondeu dando um abraço em Maduro.

Chávez e Maradona compartilhavam um discurso anti-imperialista e tinham uma amizade próxima. O ex-jogador chegou a visitar o amigo em Havana em julho de 2011, pouco depois de o falecido presidente ter revelado que lutava contra o câncer.

No ato desta quinta-feira, Maradona levava no lado esquerdo de sua camisa a inscrição "Cristina K 2015", em referência a uma possível reeleição da presidente argentina, Cristina Kirchner, que precisaria reformar a Constituição para tentar emplacar mais um mandato.

Nicolás Maduro, Henrique Capriles e outros cinco candidatos disputarão a Presidência venezuelana no próximo domingo para encerrar em 2019 o período de Governo iniciado por Hugo Chávez em janeiro deste ano.

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