Maquinista conversou com fiscal momentos antes do acidente
O fiscal já tinha prestado depoimento como testemunha e não mencionou a conversa com o maquinista pouco antes do descarrilamento
Da Redação
Publicado em 31 de julho de 2013 às 13h53.
Santiago de Compostela - O maquinista do trem que descarrilou há uma semana em Santiago de Compostela conversou no telefone alguns segundos antes do acidente com um fiscal da companhia que administra a ferrovia (Renfe), segundo o próprio condutor confessou nesta quarta-feira para um juiz.
Francisco José Garzón, que está em liberdade sob acusação de homicídio por imprudência pela morte de 79 pessoas, prestou depoimento ao juiz que investiga o caso para esclarecer sobre a ligação, que segunda a caixa-preta do trem o maquinista recebeu em seu telefone pouco antes do acidente.
A transcrição da conversa de Garzón tinha dado a entender que o maquinista falava com um controlador da companhia ferroviária pois ele recebia indicações do percurso.
No entanto, hoje o maquinista afirmou que conversou com um fiscal que estava a bordo em um vagão de passageiros e que ficou levemente ferido no acidente.
O fiscal já tinha prestado depoimento como testemunha e não mencionou a conversa com o maquinista pouco antes do descarrilamento.
Perante o juiz, Garzón disse que não estava falando por telefone no momento em que o veículo saiu da via, mas que o desligou segundos antes do acidente e que o diálogo durou cerca de dois minutos.
O condutor relatou ao juiz que no telefonema, efetuado entre aparelhos da empresa, foi conversado em que via o comboio, que fazia a rota Madri e Ferrol, deveria parar ao chegar na estação de Pontedeume.
O registro de chamadas, recebido pela polícia e entregue ao juiz, é crucial para o caso em função da perda do aparelho do maquinista.
Segundo a legislação interna da Renfe, o contato entre fiscal e maquinista só deveria ser feito em caso de emergência e o guia de boas práticas desaconselha conversas em pontos críticos, exceto em situações de emergência.
De acordo com os dados da caixa-preta, instantes antes do acidente o trem circulava a 192 km/h, e após a ativação de um freio por parte do maquinista saiu da linha a 163 km/h. O limite de velocidade no local é de 80 km/h.
Ao todo, 61 passageiros do trem de Santiago continuam internados, dos quais 13 permanecem em estado crítico, um deles uma criança, segundo as autoridades locais.
Santiago de Compostela - O maquinista do trem que descarrilou há uma semana em Santiago de Compostela conversou no telefone alguns segundos antes do acidente com um fiscal da companhia que administra a ferrovia (Renfe), segundo o próprio condutor confessou nesta quarta-feira para um juiz.
Francisco José Garzón, que está em liberdade sob acusação de homicídio por imprudência pela morte de 79 pessoas, prestou depoimento ao juiz que investiga o caso para esclarecer sobre a ligação, que segunda a caixa-preta do trem o maquinista recebeu em seu telefone pouco antes do acidente.
A transcrição da conversa de Garzón tinha dado a entender que o maquinista falava com um controlador da companhia ferroviária pois ele recebia indicações do percurso.
No entanto, hoje o maquinista afirmou que conversou com um fiscal que estava a bordo em um vagão de passageiros e que ficou levemente ferido no acidente.
O fiscal já tinha prestado depoimento como testemunha e não mencionou a conversa com o maquinista pouco antes do descarrilamento.
Perante o juiz, Garzón disse que não estava falando por telefone no momento em que o veículo saiu da via, mas que o desligou segundos antes do acidente e que o diálogo durou cerca de dois minutos.
O condutor relatou ao juiz que no telefonema, efetuado entre aparelhos da empresa, foi conversado em que via o comboio, que fazia a rota Madri e Ferrol, deveria parar ao chegar na estação de Pontedeume.
O registro de chamadas, recebido pela polícia e entregue ao juiz, é crucial para o caso em função da perda do aparelho do maquinista.
Segundo a legislação interna da Renfe, o contato entre fiscal e maquinista só deveria ser feito em caso de emergência e o guia de boas práticas desaconselha conversas em pontos críticos, exceto em situações de emergência.
De acordo com os dados da caixa-preta, instantes antes do acidente o trem circulava a 192 km/h, e após a ativação de um freio por parte do maquinista saiu da linha a 163 km/h. O limite de velocidade no local é de 80 km/h.
Ao todo, 61 passageiros do trem de Santiago continuam internados, dos quais 13 permanecem em estado crítico, um deles uma criança, segundo as autoridades locais.