Mantega ironiza agência chinesa e diz que “não é o caso de rebaixar os EUA”
Nesta quarta-feira (3), a Dagong reduziu a classificação da dívida americana de A+ para A "com perspectivas negativas"
Da Redação
Publicado em 3 de agosto de 2011 às 14h36.
São Paulo – A decisão da agência de classificação de risco chinesa Dagong de rebaixar a nota de crédito dos Estados Unidos foi ironizada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega ( ouça abaixo ).
Nesta quarta-feira (3), a Dagong reduziu a classificação da dívida americana de A+ para A "com perspectivas negativas". As três maiores agências mundiais ainda não deram um downgrade.
“Eles deviam tomar cuidado porque o principal credor dos Estados Unidos é a China. Eles estão rebaixando os títulos que eles possuem.”
O ministro acredita que “não é o caso de rebaixamento dos Estados Unidos”. “Do ponto de vista financeiro, (os Estados Unidos) vão continuar sólidos, cumprindo suas obrigações.”
Em entrevista a jornalistas em Brasília, Guido Mantega disse que o episódio foi “mais político do que econômico”.
“O que me preocupa mesmo é a questão de fundo, é a dificuldade da recuperação econômica. É a manutenção de um desemprego elevado e de um crescimento fraco da demanda.”
O ministro da Fazenda reconhece que o Brasil não é imune à crise nos Estados Unidos e na Europa. “Somos afetados por questões cambiais, questão da política monetária, falta de mercados etc.”
São Paulo – A decisão da agência de classificação de risco chinesa Dagong de rebaixar a nota de crédito dos Estados Unidos foi ironizada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega ( ouça abaixo ).
Nesta quarta-feira (3), a Dagong reduziu a classificação da dívida americana de A+ para A "com perspectivas negativas". As três maiores agências mundiais ainda não deram um downgrade.
“Eles deviam tomar cuidado porque o principal credor dos Estados Unidos é a China. Eles estão rebaixando os títulos que eles possuem.”
O ministro acredita que “não é o caso de rebaixamento dos Estados Unidos”. “Do ponto de vista financeiro, (os Estados Unidos) vão continuar sólidos, cumprindo suas obrigações.”
Em entrevista a jornalistas em Brasília, Guido Mantega disse que o episódio foi “mais político do que econômico”.
“O que me preocupa mesmo é a questão de fundo, é a dificuldade da recuperação econômica. É a manutenção de um desemprego elevado e de um crescimento fraco da demanda.”
O ministro da Fazenda reconhece que o Brasil não é imune à crise nos Estados Unidos e na Europa. “Somos afetados por questões cambiais, questão da política monetária, falta de mercados etc.”