Bradley Manning: Manning foi condenado por vazar documentos confidenciais ao WikiLeaks (REUTERS/Gary Cameron/Files)
Da Redação
Publicado em 25 de setembro de 2014 às 08h58.
Washington - Um ano após ser condenado a 35 anos de prisão por vazar milhares de documentos confidenciais do governo americano para o site <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/wikileaks">WikiLeaks</a></strong>, Bradley Manning entrou com uma ação judicial contra o Pentágono para receber um tratamento de mudança de <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/sexo">sexo</a></strong>.</p>
Na ação apresentada na terça-feira, o ex-analista de Inteligência do Exército - agora Chelsea Elizabeth Manning - argumenta que teve negado "o acesso ao tratamento médico necessário para sua desordem de gênero".
Desde que foi levado à prisão, no dia 21 de agosto de 2013, Manning busca um tratamento hormonal, já que se sente uma mulher no corpo de um homem.
Com o apoio da União de Liberdades Civis dos Estados Unidos, Manning exige do secretário de Defesa, Chuck Hagel, e do Pentágono o tratamento para a mudança de sexo, alegando que tem violado seu direito constitucional de não ser objeto de maus-tratos e de condição degradante.
Manning vazou mais de 700 mil documentos confidenciais para o "WikiLeaks".
Em 2010, o site começou a divulgar despachos diplomáticos e informações militares dos Estados Unidos, o que sacudiu o cenário internacional.