Mundo

Manifestantes voltam a entrar em confronto com forças de Maduro

Os oficiais usaram bombas de gás lacrimogêneo para dispersar opositores reunidos no bairro de El Paraíso

Segundo dia de protestos contra o governo Maduro em Caracas, dia 1/5/2019 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Segundo dia de protestos contra o governo Maduro em Caracas, dia 1/5/2019 (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de maio de 2019 às 14h13.

Caracas - Manifestantes contrários ao regime do presidente Nicolás Maduro voltaram a entrar em confronto, nesta quarta-feira, com forças de segurança da Venezuela.

Os oficiais usaram bombas de gás lacrimogêneo para dispersar opositores reunidos no bairro de El Paraíso, na zona oeste da capital Caracas. Alguns manifestantes pediram aos agentes que parassem de atirar na população e muitos permaneceram no local apesar das ações dos policiais.

As centenas de apoiadores do líder da oposição Juan Guaidó estão nas ruas de Caracas atendendo ao apelo de Guaidó por mais protestos.

Ontem, o dia de protestos foi marcado por violência, que deixou cerca de 100 feridos. O governo Maduro reprimiu manifestações em Caracas e nas principais cidades do país. Maduro conseguiu manter a coesão das Forças Armadas, com comandantes do exército proclamando publicamente sua lealdade ao líder socialista.

À noite, um dos principais opositores do governo, Leopoldo López, padrinho e mentor político de Guaidó e que desafiou sua prisão domiciliar para se unir ao movimento, se refugiou em embaixadas estrangeiras.

Hoje, o governo da Espanha confirmou que Lopez e sua família estavam na residência do embaixador espanhol em Caracas, depois de terem inicialmente buscado a representação chilena no país. Fonte: Associated Press.

Acompanhe tudo sobre:Crise políticaJuan GuaidóNicolás MaduroProtestosVenezuela

Mais de Mundo

Milei denuncia 'corridas cambiais' contra seu governo e acusa FMI de ter 'más intenções'

Tiro de raspão causou ferida de 2 cm em orelha de Trump, diz ex-médico da Casa Branca

Trump diz que 'ama Elon Musk' em 1º comício após atentado

Israel bombardeia cidade do Iêmen após ataque de rebeldes huthis a Tel Aviv

Mais na Exame