Mundo

Manifestantes iraquianos invadem e ateiam fogo em consulado do Irã

O protesto foi organizado por causa da contaminação da água, que intoxicou milhares de pessoas no município

Bandeiras do Irã são vistas em Teerã 10/02/2012 REUTERS/Morteza Nikoubazl (Morteza Nikoubazl/Reuters)

Bandeiras do Irã são vistas em Teerã 10/02/2012 REUTERS/Morteza Nikoubazl (Morteza Nikoubazl/Reuters)

E

EFE

Publicado em 7 de setembro de 2018 às 15h37.

Bagdá - Centenas de manifestantes invadiram nesta sexta-feira o consulado do Irã na cidade de Basra, no Iraque, e atearam fogo ao local durante protestos convocados pelo quinto dia consecutivo, disse à Agência Efe uma fonte de segurança local.

O protesto foi organizado por causa da contaminação da água, que intoxicou milhares de pessoas no município. Os participantes quebraram a porta principal para ocupar o edifício. Já dentro, onde não havia funcionários, os manifestantes atearam fogo. As forças de segurança iraquianas tinham deixado os arredores do consulado antes de os manifestantes chegarem para "evitar qualquer tipo de confronto" com eles.

O ativista iraquiano Tahsin Asadi, que participava dos protestos, afirmou à Agência Efe que o edifício do consulado foi "arrasado pelas chamas", embora nenhuma fonte oficial tenha confirmado esta informação. A província de Basra é palco de manifestações desde julho contra o desemprego, a corrupção e a favor de serviços básicos.

Os movimentos aumentaram nos últimos dias com a contaminação da água. Durante esta semana de protestos, as autoridades iraquianas confirmaram a morte de seis manifestantes em confrontos com as forças de segurança.

Ontem, os manifestantes algumas pessoas incendiaram o edifício do governo de Basra, a residência onde o governador recebe convidados e a casa do vice-presidente do parlamento da província, todos na capital da região.

O Irã é uma potência muito influente no país, principalmente no sul, que é majoritariamente xiita.

Acompanhe tudo sobre:Irã - PaísIraque

Mais de Mundo

Venezuela restabelece eletricidade após apagão de 12 horas

Eleições nos EUA: o que dizem eleitores da Carolina do Norte

Japão registra 40 mil pessoas mortas sozinhas em casa — 10% delas descobertas um mês após a morte

Zelensky destitui chefe da Força Aérea ucraniana após queda de caça F-16

Mais na Exame