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Manifestantes desocupam Parlamento de Taiwan

Manifestantes que ocupavam o Parlamento de Taiwan há três semanas em protesto abandonaram o edifício na noite de ontem

Policiais descansam na entrada do Parlamento de Taiwan, após a desocupação: ocupantes eram, em sua maioria, estudantes (Sam Teh/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2014 às 13h22.

Taipé - Os manifestantes que ocupavam o Parlamento de Taiwan há três semanas em protesto contra um acordo de livre-comércio com a China abandonaram o edifício na noite desta quinta-feira, cumprindo sua promessa.

Os ocupantes, em sua maioria estudantes, deixaram o edifício no qual se entrincheiravam desde 18 de março.

Os manifestantes exigem que um acordo comercial com a China sobre os serviços seja suspenso até a adoção de uma lei que permita controlar a aplicação deste tipo de tratados com Pequim.

No domingo, o presidente do Parlamento, Wang Jin-pyng, membro do partido no poder Kuomintang, se reuniu com eles e se comprometeu a não presidir novos debates sobre o acordo dos serviços até que a lei exigida por eles seja votada.

Os estudantes consideraram o anúncio um gesto de boa vontade e concordaram, então, em abandonar o Parlamento na noite desta quinta-feira.

Mas os manifestantes garantiram que voltarão a tomar o local se as promessas não forem cumpridas.

O tratado sobre serviços com a China, primeiro sócio comercial da ilha, forma parte do acordo entre os dois países de cooperação econômica assinado em 2010. Em meados de março deu um passo legislativo ao ser validado em comissão.

O texto prevê a abertura às empresas taiwanesas de 80 setores de serviços na China e de 64 setores taiwaneses às empresas chinesas.

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Os manifestantes exigem que um acordo comercial com a China sobre os serviços seja suspenso até a adoção de uma lei que permita controlar a aplicação deste tipo de tratados com Pequim.

No domingo, o presidente do Parlamento, Wang Jin-pyng, membro do partido no poder Kuomintang, se reuniu com eles e se comprometeu a não presidir novos debates sobre o acordo dos serviços até que a lei exigida por eles seja votada.

Os estudantes consideraram o anúncio um gesto de boa vontade e concordaram, então, em abandonar o Parlamento na noite desta quinta-feira.

Mas os manifestantes garantiram que voltarão a tomar o local se as promessas não forem cumpridas.

O tratado sobre serviços com a China, primeiro sócio comercial da ilha, forma parte do acordo entre os dois países de cooperação econômica assinado em 2010. Em meados de março deu um passo legislativo ao ser validado em comissão.

O texto prevê a abertura às empresas taiwanesas de 80 setores de serviços na China e de 64 setores taiwaneses às empresas chinesas.

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