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Manifestantes convocam bloqueio de Bangcoc em protesto

Movimento antigovernamental da Tailândia realiza manifestações hoje em uma prévia do protesto convocado para o próximo domingo

Pessoas protestam na Tailândia: protesto de domingo pretende forçar a renúncia da primeira-ministra  (Kerek Wongsa/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2013 às 08h01.

Bangcoc - O movimento antigovernamental da Tailândia realiza manifestações nesta quinta-feira em Bangcoc em uma prévia do protesto convocado para o próximo domingo, quando pretende paralisar a capital para forçar a renúncia do governo interino.

Centenas de pessoas marcham pelo centro comercial e de negócios da cidade liderados por Suthep Thaugsuban, exigindo reformas políticas antes da realização de eleições, convocadas para o próximo dia 2 de fevereiro.

Os manifestantes, que amanhã voltarão às ruas, pretendem bloquear no domingo todo o trânsito da cidade com várias passeatas contra a primeira-ministra, Yingluck Shinawatra, que na semana passada dissolveu o Parlamento em uma tentativa de acabar com os protestos que começaram no mês passado.

O protesto de domingo, que acontecerá um dia antes do início do registro de partidos e candidatos, pretende forçar a renúncia de Yingluck, que se negou a deixar o cargo que ocupa de forma interina até a eleição de um novo governo.

Os manifestantes antigovernamentais exigem a formação de um "conselho popular" não eleito que reforme o sistema político antes das eleições para acabar com a corrupção e erradicar o que qualificam como "regime de Thaksin".

Thaksin Shinawatra, irmão de Yingluck, governou a Tailândia entre 2001 e 2006, quando foi deposto por um golpe militar e, desde 2008, vive exilado em Dubai, para evitar sua prisão após ser condenado por corrupção e, segundo seus opositores, comanda o governo em favor de seus interesses.

O Puea Thai, partido com o qual Yingluck ganhou com maioria absoluta as eleições de 2011, é o principal favorito para o novo pleito graças ao apoio da população rural de norte e nordeste do país que se beneficiou das políticas populistas de Thaksin.

O Partido Democrata, de oposição, é o preferido da elite e das classes médias da capital, e decidirá no sábado se participará das eleições ou se vai boicotá-las, tal como pedem os manifestantes que fazem parte de seu eleitorado tradicional.

A Tailândia vive uma grave crise política desde o golpe de 2006 com frequentes manifestações e protestos populares que buscam paralisar ao governo atual.

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Bangcoc - O movimento antigovernamental da Tailândia realiza manifestações nesta quinta-feira em Bangcoc em uma prévia do protesto convocado para o próximo domingo, quando pretende paralisar a capital para forçar a renúncia do governo interino.

Centenas de pessoas marcham pelo centro comercial e de negócios da cidade liderados por Suthep Thaugsuban, exigindo reformas políticas antes da realização de eleições, convocadas para o próximo dia 2 de fevereiro.

Os manifestantes, que amanhã voltarão às ruas, pretendem bloquear no domingo todo o trânsito da cidade com várias passeatas contra a primeira-ministra, Yingluck Shinawatra, que na semana passada dissolveu o Parlamento em uma tentativa de acabar com os protestos que começaram no mês passado.

O protesto de domingo, que acontecerá um dia antes do início do registro de partidos e candidatos, pretende forçar a renúncia de Yingluck, que se negou a deixar o cargo que ocupa de forma interina até a eleição de um novo governo.

Os manifestantes antigovernamentais exigem a formação de um "conselho popular" não eleito que reforme o sistema político antes das eleições para acabar com a corrupção e erradicar o que qualificam como "regime de Thaksin".

Thaksin Shinawatra, irmão de Yingluck, governou a Tailândia entre 2001 e 2006, quando foi deposto por um golpe militar e, desde 2008, vive exilado em Dubai, para evitar sua prisão após ser condenado por corrupção e, segundo seus opositores, comanda o governo em favor de seus interesses.

O Puea Thai, partido com o qual Yingluck ganhou com maioria absoluta as eleições de 2011, é o principal favorito para o novo pleito graças ao apoio da população rural de norte e nordeste do país que se beneficiou das políticas populistas de Thaksin.

O Partido Democrata, de oposição, é o preferido da elite e das classes médias da capital, e decidirá no sábado se participará das eleições ou se vai boicotá-las, tal como pedem os manifestantes que fazem parte de seu eleitorado tradicional.

A Tailândia vive uma grave crise política desde o golpe de 2006 com frequentes manifestações e protestos populares que buscam paralisar ao governo atual.

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