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Manifestações do Hezbollah contra vídeo sobre Maomé seguem

Pessoas levaram bandeiras libanesas e do Hezbollah, assim como fotografias do líder do grupo, o xeque Hassan Nasrallah

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2012 às 15h16.

Beirute - Milhares de pessoas saíram às ruas da cidade de Bint Jbeil, no sul do Líbano, neste sábado, para protestar contra o vídeo sobre o profeta Maomé, na quarta passeata convocada por grupos xiitas, entre eles, o Hezbollah.

'Morte a Israel e aos Estados Unidos', ou 'Vida para Maomé, morrer pelo Islã', foram algumas das frases que os manifestantes cantaram e escreveram em cartazes durante a concentração, de acordo com imagens divulgadas pela imprensa local.

Além disso, os presentes levaram bandeiras libanesas e do Hezbollah, assim como fotografias do líder do grupo, o xeque Hassan Nasrallah.

Sacerdotes cristãos também participaram da passeata, dando os braços aos xeques muçulmanos em sinal de apoio.

'Viemos todos, cristãos e muçulmanos, para dizer ao profeta de Deus que estamos a sua disposição', disse o deputado libanês Ali Bazzi, que pertence ao partido xiita Amal, cujo líder é o chefe do Parlamento do país, Nabih Berri.

Bazzi manifestou que 'há uma linha vermelha para a liberdade de expressão quando os símbolos religiosos são atacados'.

O responsável de Relações Internacionais do Hezbollah, Amar Musawi, afirmou que os motivos do protesto são condenar o filme sobre Maomé produzido nos Estados Unidos e a 'agressão sistemática da administração americana contra os muçulmanos'.

As manifestações no Líbano por conta do filme sobre o profeta Maomé - que desencadeou uma onda de protestos em países muçulmanos - começaram na semana passada, quando houve distúrbios que deixaram um morto e vários feridos na cidade de Trípoli.

Na segunda-feira, o líder do Hezbollah, Hassah Nasrallah, protagonizou uma incomum aparição pública durante um protesto realizado no sul de Beirute, enquanto na sexta-feira foram registradas várias manifestações em outras partes do país. EFE

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